Sou Madeirense, pago impostos e tenho 62,3 kg, e não concordo que os meus impostos sejam usados em “interesse público” para campos de Golf.
H á tempos vi uma reportagem na RTP Madeira, sobre o campo de Golf do Porto Santo, no fim da peça o jornalista fala em record com 40mil voltas, pergunta - foram 40 mil jogadores ou por exemplo um mesmo jogador faz 4/5 voltas? e aí o numero efetivo de golfistas é muito menor…
Um arquipélago com mais de 2 milhões de visitantes num ano, justifica-se tanto dinheiro dos contribuintes para uma pequena percentagem de turistas?
Na mesma reportagem Miguel Albuquerque fala em segundo ano em que este campo deu lucro, um campo com 20 anos de existência foi o segundo ano que deu lucro? Quem pagou este “buraco” financeiro durante 18 anos?
Costumo dizer que na Ponta de Pargo vai ser um projeto imobiliário com um relvado à frente que também se pode jogar Golf.
No Faial, mais um sítio arável, e com a existência de muita fauna e flora endémicas, não será preciso gastar dinheiro em estudos de impacto ambiental, o relatório final será “aquilo ali é só mato, não tem nada para ver, será empreendimento ambiental que previne o degelo”
Miguel de Sousa diz que o Golf não é para os madeirenses, sim estes apenas servem para pagar os hobbies e empreendimentos de meia dúzia, este sr. menosprezou os agricultores de Santana, dizendo “as pessoas de Santana vão viver do quê, agricultura?”
Venham cortar relva, servir refeições e ganhar 900€…
Espero que a próxima vez que este senhor vá a Santana e no seu prato em vez de batatas lhe sirvam um bom punhado de relva…
PS: alguém acredita mesmo que a Laurissilva aumentou 6% nos últimos 15anos? Tudo ligado…
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