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| A função pública deixou de formar líderes? |
Tenho seguido a notícia sobre as pessoas que podem ser presidentes do SESARAM. Os dois nomes apontados, que Albuquerque diz nunca ter equacionado, seriam escolhas desastrosas.
D e Rodrigo Rodrigues, todos sabemos o seu percurso profissional e a forma como saiu do setor privado da saúde. Claramente que, quem não deu provas no setor privado na área da saúde, não pode, de modo algum, ser a solução para o serviço público de saúde da RAM.
Quanto a Cristina Pedra, bom, o que dizer? Anos e anos no setor portuário, contestada por inúmeros trabalhadores portuários, com recurso sucessivo aos tribunais, ameaças, castigos, etc. O então vosso antecessor, Correio da Madeira, dedicou-lhe dezenas e dezenas de artigos, descrevendo claramente o carácter truculento e de guerrilha constante da senhora.
Enquanto esteve na CMF, claramente teve um comportamento muito mais controlado, não estivesse sob o escrutínio público e nada melhor de que isso para limpar a sua imagem, com constantes sorrisos e abraços.
Com a sua saída da CMF, também abandonou o setor portuário, tendo havido uma generalizada alegria e paz de espírito junto de todos os trabalhadores portuários, pois receavam que retomasse ao setor portuário. Julgo que o próprio Sousa, esperto como é, não queria que ela voltasse e estragasse todo o trabalho de estabilidade e paz conseguido após a sua saída para a CMF.
Sem contar que já foi, no passado, três vezes arguida em processos nebulosos por todos os lugares por onde passou, e eu não descartaria que não possa voltar a ser no futuro, fruto do seu trabalho efetuado na CMF. A tradição é para se manter!
Não me parece, pois, que gerir uma classe difícil como é a médica, seja o papel adequado para Cristina Pedra.
Ainda bem que ambas as soluções estão descartaras.
