Pinga pinga APRAM.


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A APRAM, sendo uma empresa pública de capitais exclusivamente públicos, recebe injeções e transferências para garantir a sua sustentabilidade e o cumprimento das suas obrigações de serviço público. Ninguém precisa de perceber de portos para liderar, não há objectivos, não há cobranças para alguns, é um tachinho. O contribuinte paga pelos monopólios, os empregos, os desvarios, os concursos encaminhados...

Tivemos mais uma tradicional injecção de capital na APRAM por parte do GR.

A par de ficar por uma bagatela a cobrança, por litígio inventado para um acordo com desconto, de décadas de exploração do Porto do Caniçal, temos a injecção tradicional de capital na APRAM. Um porto deficitário é milagre.

É importante notar a diferença entre as formas de apoio financeiro, por exemplo, injeção de capital / conversão de mútuos reforça diretamente os capitais próprios da empresa e visa o seu saneamento financeiro e a redução do passivo. Os € 18,4 milhões e os € 16,7 milhões registados em 2022.

Existe a indemnização compensatória, é um pagamento feito à empresa para cobrir os custos ou as perdas de receitas decorrentes das obrigações de serviço público que lhe são impostas pela Região (como a manutenção de serviços não rentáveis ou a eliminação de taxas, como a TUP). Os € 2 milhões referidos na notícia de 2025.

Temos as prestações acessórias, contribuições dos acionistas (neste caso, o GR) que reforçam a empresa sem necessariamente alterar o capital social, mas visam o seu financiamento e a sua solidez. Os € 17,294 milhões autorizados em 2023.

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