O texto que recentemente circulou a anunciar o “fim” do PS-M não é análise: é um exercício de autoficção motivado pela frustração pessoal. Confunde opinião mal informada com diagnóstico político e tenta transformar o ressentimento privado em verdade pública. Não resulta. E não serve a Madeira.
A narrativa do alegado “colapso interno” não assenta em factos, mas em interpretações enviesadas que ignoram o essencial: o PS-M continua vivo, estruturado e com liderança. Célia Pessegueiro assumiu responsabilidades num momento difícil, com coragem, transparência e sentido de serviço. Antes dela, Paulo Cafôfo abriu portas, renovou quadros, elevou expectativas e provou que o PS pode disputar e inspirar confiança. Criticar este legado é fácil; compreender o que ele exigiu é que parece impossível para alguns.
O autor do ataque tenta pintar divisões onde só existem debates normais num partido democrático. Num PS que pensa, discute e evolui — ao contrário de outros que vivem de unanimismos artificiais. A crítica que se apresenta como “realista” é, afinal, uma negação conveniente do trabalho feito e das condições históricas que o PS-M enfrentou: anos de hegemonia absoluta do poder regional e uma comunicação política distorcida por quem confunde teatro com governar.
É precisamente por isso que a Madeira precisa de um PS-M unido, disciplinado e focado. Não de ruído interno disfarçado de visão estratégica. A nossa prioridade não é alimentar vaidades feridas; é defender os trabalhadores, as famílias, os jovens que não conseguem casa, os profissionais públicos exaustos, os idosos esquecidos, e todos os madeirenses que esperam uma alternativa séria ao ciclo de abusos, favores e arrogâncias a que o arquipélago tem sido sujeito.
O caminho faz-se com responsabilidade. Com uma liderança firme. Com clareza política. E com a noção de que só um PS-M coeso, liderado por quem conhece o terreno — como Célia Pessegueiro — pode oferecer o rumo que esta terra merece. Quem tenta destruir esse esforço não está a ajudar a Madeira; está apenas a aliviar o peso do seu próprio ego.
O PS-M não está em crise. Está a reerguer-se. E a Madeira precisa que o façamos em conjunto. Sempre juntos.
