Um aviso para a Madeira, os russos e ucranianos andam por aqui...



E nquanto andamos embevecidos com prémios pagos; notícias de entretenimento, desviadas da realidade e alheados pela agenda política na Madeira, coadjuvada pela comunicação social, o mundo pula e avança. No Madeira Opina tem surgido avisos de que lavar dinheiro russo na Madeira, proveniente do roubo de minerais na Ucrânia para financiar a guerra do senhor Putin, pode trazer dissabores grandes à Madeira, ilha que vive no seu mundo e esquece que a Guerra Hibrida chega a todo lado. Num instante, todo este castelo de cartas, que serve mais o ego de alguns políticos do que como modelo económico, cai num ápice quando estamos em monoculturas (obras e turismo). "Dizem" que os ucranianos vigiam a nossa rede informática à caça de tudo o que seja russo... reparem que coloquei dizem entre aspas...

Quem segue notícias sabe que a Ucrânia está a desenvolver tecnologia militar ao ponto dos Estados Unidos se começarem a sentir ultrapassados e a mudar as suas linhas orientadoras. A aposta em drones é uma dessas evidências.

Portugal, nomeadamente na Madeira, pode não conseguir acompanhar navios russos a mapear os cabos submarinos que por aqui passam, dando episódios de tripulações que se recusam a navegar em "chaços" da Marinha. Contudo, à distância que os madeirenses acham que está a guerra real na Ucrânia e Guerra Híbrida aqui mesmo, tivemos um episódio na costa africana para servir de exemplo e se deixarem de ser anjinhos.

Como sabem, a Ucrânia está a afundar todos os navios russos da frota fantasma que distribui petróleo para financiar a guerra que consegue. Um deles já ficou mais perto de nós:

Outro navio-tanque, a caminho da Rússia para o Senegal, enviou um sinal de socorro após começar a afundar na costa da África. A causa foi um furo no casco. O petroleiro M/T Mersin, de bandeira panamenha, pertencente a uma empresa turca e em rota do porto russo de Taman para Dakar, no Senegal, emitiu um sinal de socorro enquanto navegava na costa da África. A tripulação relatou ter detectado entrada de água do mar na casa de máquinas. A embarcação estava adernada para um dos lados. A causa exata do furo no navio-tanque ainda não foi determinada. A tripulação conseguiu enviar um sinal de socorro, que foi atendido pelos serviços de resgate senegaleses. A causa do furo no navio-tanque está sendo investigada. O incidente ocorreu após o ataque da Ucrânia a dois petroleiros no Mar Negro, ao largo da costa da Turquia, utilizando embarcações não tripuladas. O regime de Kiev não conseguiu afundar os navios, mas ambos os petroleiros sofreram danos graves. O que aconteceu ao largo da costa do Senegal permanece incerto. Vários cenários são possíveis, incluindo uma operação ucraniana. No entanto, são necessários mais detalhes. Vladimir Lytkin

Dias depois desta informação, de 30 de novembro último, foi confirmado que andam drones ucranianos nas águas do Atlântico junto à costa africana, os quais foram relatados pelo Nuno Rogério no programa Leste-Oeste deste domingo na SIC.



O petroleiro M/T Mersin sofreu um incidente grave ao largo da costa do Senegal, perto da zona exterior do Porto de Dakar, Senegal, o alerta de socorro foi emitido na noite de 27 para 28 de novembro de 2025. Sofreu avaria grave com entrada de água na sala de máquinas, causando o seu progressivo afundamento (começou a afundar e a ficar visivelmente inclinado). O navio transportava uma carga muito perigosa de 39.000 toneladas de gasóleo. O armador (Besiktas Shipping) confirmou que o navio foi atingido por quatro alegadas explosões externas antes de a água entrar, o que deu origem a investigações. Em notícia do dia indicam que as autoridades senegalesas dizem que falha estrutural deveu-se a colisão com objetos submersos, possível detonação externa (ataque).