O nosso aeroporto parece a sala de espera do hospital
B asta dar um nadinha de chuva, vento ou falta de visibilidade (não tem condições para ILS) que o nosso aeroporto parece uma sala de espera de um hospital, só faltam as pulseirinhas de cor conforme a gravidade do depósito de combustível vazio. Hoje é um belo dia para perguntar o que faria o radar para possibilitar as aterragens. Fazem política como se monitorizar o tempo fosse viabilizar a aterragem, isso é competência exclusiva dos pilotos, dos limites das máquinas e do "humor" do tempo.
Esta semana vi umas potentes contra o deputado Rodrigues (link), bem merecidas pelo seu numerozinho do radar, ninguém o acompanhou? Esta gente passa o tempo a encher a cabeça daqueles desinformados que ainda votam neles. Quero acrescentar o que pensei e não pude escrever. Ele deveria se insurgir contra o Eduardo Jesus, é que o radar não resolve nada, aliás pode é fazer os aviões nem descolar na origem quando poderiam vir, aterrar no Porto Santo e terminar a viagem de ferry rumo à Madeira (menos 3 a 4 horas numas férias não vale a pena?). Portanto, o que sim resolve e que Eduardo Jesus não diz, é apostar no Porto Santo, isso sim é uma solução mas como o dinheiro é só para pagar campanhas tresloucadas, o bem dizer do jet set nacional com os influencers e partners do turismo, pouco fica para uma política séria de Plano de Contingência. Custa dinheiro, ele é para obras e não para esta problemática. Amanhã siga mais uma página de propaganda.
Penso que não é necessário mais debate, a interferência da meteorologia nos movimentos aéreos vai se manter ou piorar por conta das alterações climáticas, a inoperacionalidade do nosso aeroporto é a nossa principal pecha das alterações climáticas, reforça o que já havia de forma mais branda, os ventos e as chuvas a se reunir em turbilhão em cada extremidade Este ou Oeste da ilha, depois de encontrar a barreira no nosso relevo, as montanhas, vindo de norte, ou até mesmo o tempo de sul.
O Porto Santo pode ter mais economia dando-se a conhecer e a criar aliciantes durante a inoperacionalidade da Madeira. Precisamos de simbiose! Precisamos de um aeroporto capaz de vazar mais movimentos no Porto Santo (hangar), uma via repensada para o porto, um porto repensado para ferries rápidos, um terminal específico no Porto do Caniçal e shuttles pensados para passageiros e malas na origem e no destino. Agora, com a mesma veemência saloia do deputado Rodrigues, devolvo de forma séria o que deve ser feito ao pior e mais incompetente secretário regional de turismo que já tivemos que vive de publicidade. Mexa-se homem! Deixe alguma coisa da sua passagem pelo governo, você é só tretas!
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