"A ameaça é manobra de diversão"

N enhum líder autoritário, autocrático e possessivo gosta de passar a vergonha de perder, desde que sejam eleições livres e democráticas, uma ressalva importante. Sabemos como trabalha o PSD nas eleições, vale tudo. O que Miguel Albuquerque ontem fez foi dar início aos bodes expiatórios públicos dentro do partido para que, caso tenha um mau resultado, haja todos os culpados menos ele, é "Lisboa e Costa" entre portas.

Acaba por escrever direito por linhas tortas, porque coisa que não há é a tão propalada união dentro do PSD, o que existe sim é acomodação de interesses no meio de fortes clivagens, toleram-se por um bem maior. Ninguém arrisca, por isso se vê Jardim nas arruadas de Albuquerque em Regionais, entre outros sítios.

O que Miguel Albuquerque fez foi denotar fraqueza, uma sobre a sua imagem e outra sobre a sua liderança, cobiçada e assediada. Miguel Albuquerque mais uma vez fala grosso porque é fraco, os mesmos oligarcas que mandam no seu governo, estão a mandar dentro do seu partido. Ele sabe que muitos mudaram de lado dentro do tal partido unido, boa culpa tem porque não pára de asneirar!

Quanto à oposição, com este apagão de Sérgio Gonçalves, parece que não importa promovê-lo porque Cafôfo acabará candidato nas Regionais, a comprovar está de novo o PSD que o ignora e decide arranjar confusões dentro de portas para poder ir treinando, na dúvida e na suspeição.

A sondagem do DN-M insere-se no esquema. O Chão da Lagoa vai se encher para o beija-mão e marcar o ponto, o PSD-M vai enaltecer a união e mobilização, tal como os jornais mostram que são lidos na base dos fait-divers mas nenhuma notícia que importe.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 11 de Julho de 2022
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