Que barbaridade vem este gajo para aqui dizer!
J á não havia confusão suficiente no transporte aéreo e o nosso aeroporto entra nesta manhã em inoperacionalidade. Somos uma ilha e para transportar pessoas só usamos aviões. Tenho a certeza absoluta que se fosse dito a um coitado, pendurado à espera de conseguir vaga no transporte aéreo durante 24, 48 ou muitas mais horas, alguns dizem 5 dias, que vinham de bom grado num ferry. Parar cansa, mexer não. Perder tempo sem utilidade e dependente dos outros satura, ter conquistas mesmo que por mais tempo, não.
Ahhh, não podemos fazer negócios com eventualidades. Anedota! Uma carreira regular de transporte de pessoas, carros e carga em ferry seria fixo e as eventualidades da inoperacionalidade do aeroporto um ganho extra.
O transporte aéreo massacra em todas as etapas, infelizmente não temos o comboio que, por essa Europa fora, cada vez mais substitui o avião porque o barato sai caro, low cost para depois pagar todas as adendas de malas, conforto e alimentação, pagando muitas vezes mais caro pelo transporte terrestre para ir para uma centralidade não conta tempo e dinheiro? O comboio, para média e até longa distância dentro da Europa, está a ganhar passageiros, porque na longa distância o plano é durma tranquilo no vagão e acorde no destino. Para além disso assenta que nem uma luva nos objetivos de combate às alterações climáticas.
Ainda mais cómodo do que o comboio.
Um instrumento de monitorização (doppler - vento), que fornece elementos para um modelo de previsão meteorológica pode, no máximo, evitar gastos desnecessários com a não partida de voos, porque sabe-se que não vão conseguir aterrar no destino, portanto, não acrescem quantidade de aviões na inoperacionalidade porque nunca partirão. Simples, monitorizar não evita o vento, os aviões continuarão a respeitar os seus limites técnicos e os limites do aeroporto para aterrar (fruto de estudos). Se nós não mudamos o estado do tempo (o vento) com equipamentos e eles continuam a ter os mesmos reflexos negativos, significa que temos falta de decisões políticas que alterem a inoperacionalidade. Não temos plano de contingência a partir do Porto Santo com ferry, não temos linha regular e plano de contingência de e para o continente. Meus senhores, a Madeira optou por um turismo de massas e o problema vai crescer. Nós temos um mini-aeroporto se não escoarmos os voos e aí vamos ver o maior pandemónio do país. É só aguardar porque os dados estão lançados.
A culpa da inoperacionalidade é do Governo Regional porque sacode o capote com verborreia à espera dos equipamentos que não vão resolver. Quem manda no aeroporto e nas companhias não tem poder para resolver fora do seu âmbito, isso depende do Governo Regional: infraestruturas e transportes alternativos.
Os nossos comboios são os ferries e têm viabilidade mas ... não com o Grupo Sousa e este Governo Regional de submissos aos caprichos dos DDT/Oligarcas. Talvez já lhe faça sentido, a culpa da inoperacionalidade do nosso aeroporto é do Governo Regional. Não tem Plano B nem se mexe. Estamos perto de uma grande confusão, com a massificação e inoperacionalidade.
Sei que o Eduardo Jesus não quer apostar no Porto Santo, portanto é preciso limpar este Governo que não quer ferry ou a solução via Porto Santo. Assim é que não! Eduardo Jesus só trabalha para a sua imagem, não é governante nem tem equipa para resolver, mas tem jornalistas estúpidos para dar cobertura à força do dinheiro que paga em publicidade.
Segunda-feira, 11 de Julho de 2022
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