A mística da mística do Chão da Lagoa

A "MÍSTICA", como o "ex-feiticeiro da tribo" proclama, resume-se a:

  • ser verão, estar bom tempo e o povo aderir a qualquer festarola;
  • um artista de projeção nacional ou internacional e à "borla" (entre aspas, porque já está pago por todos, mesmo pelos que não vão);
  • o efeito bola-de-neve ou maria-vai-com-as-outras (uns vão porque os vizinhos, amigos ou familiares vão e é um pretexto para estarem todos juntos);
  • o factor manada política (é o partido vencedor e vão os senhores do poder);
  • essas elites do poder que são obrigadas a ir, mas com jeito para captarem votos e simpatias - os popularuchos;
  • e finalmente, os piores de todos, as elites do poder que são obrigadas a ir, que detestam o povo, o cheiro a sovaco, a poeira e os beijos e abraços forçados, uns que até arranjam um Renault velho para não levarem os BMWs ou Mercedes da praxe, por vergonha do que exibem nos demais 364 dias do ano mas de vidros escuros fechados.

Estes últimos são os ingratos que, à pala do povo são alguém, mas desdenham desse mesmo povo! São os piores da turba, o pior que 46 anos de Regime Único pariu e que tão bem representam a História da Madeira: os feitores no dia da festa a distribuírem prebendas e promessas aos servos! O acima opinante, por muito que negue e jure que fez "o homem novo", mente: só alimentou o status quo histórico, apenas com outros protagonistas e clientelas.

Luís Oliveira

Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 15 de Julho de 2022
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