E stava para aqui a pensar com os meus botões, sobre como o poder sobe à cabeça e são mauzinhos entre eles mesmo. É da praxe o Governo Regional não comparecer às cerimónias do dia do Concelho de Santa Cruz, o que é uma bela confusão entre concelho e pessoas com imperativos políticos. Para quem quiser ler, é uma chapada que o Governo Regional dá todos os anos a todos os munícipes de Santa Cruz, esquecem disto nas eleições e recebem a chapada de volta. Depois, surgem os terroristas que vão rodando com bocas viscerais enquanto lideram um PSD decadente em Santa Cruz, desde as palhaçadas da Rubina Leal, que mal lhe cheirou Funchal deixou de ter este concelho no Coração. Ficou sem os dois.
Quanto a mim e bem, nestes últimos anos, para o lugar que falta preencher nas entidades oficiais no Dia do Concelho de Santa Cruz é convidado um cidadão de crédito e notoriedade firmados no concelho. Diga-se que o lugar acaba sendo mais bem aproveitado e representado.
Todos já perceberam que vão atritos insanáveis por disputa de poder dentro do PSD Madeira, entre Pedro Calado e a sua AFA e Miguel Albuquerque e a sua Pestana, o Sousa vai cheirando e comendo dos dois lados usando o Diário de Notícias, tentando perceber em que cavalo apostar... e lá foi o secretário de estado beijar a mão com Albuquerque de cicerone. Os candidatos estão mais interessados em "comprar" DDT's do que o povo. Também no PS. Jaime Ramos, sempre encapotado e sem nome em coisa alguma, vai de vento em popa a fazer negócios, até a dobrar o valor de terrenos que para outros nem merecem o valor justo. Há mais DDT mas fiquemos por aqui para não dispersar o tema.
Por conta dos atritos, Pedro Calado ficou fora dos discursos da Festa Chão da Lagoa à conta do José Prada e do seu secretariado (quer dizer, outros que se venderão ao mais forte) ficando com as culpas, como que não fala-se e fosse unha e carne com Miguel Albuquerque. O Pedro Calado amuou, vitimizou-se e não aceitou o lugar de segunda mão. Portanto, dizem que não fala, mas vá lá se saber se ainda não é tornado um rei. Entretanto, o PSD não confia em si mesmo, insiste que está unido, apela aflito para que encham o recinto que, em abono da verdade, vai decrescendo números mas compensado pela ilusão das bandeirinhas e ângulos de fotografias. Parece o Estádio do Sporting, com aquelas cadeiras multicolores está sempre cheio.
Se José Prada e Miguel Albuquerque quisessem sair airosamente fariam como a JPP faz com eles no Dia do Concelho de Santa Cruz e convidariam um militante de crédito e notoriedade firmados, sob o ponto de vista do partido, para ocupar o lugar e falar. Aqui não há confusões, só poderia ser Alberto João Jardim que, malandreco como é, falaria um pouco do concelho em vez de Pedro Calado e lá debitaria o seu peixinho.
Este conselho é genuíno mas também malandreco, é que sabendo que o Governo Regional faz tudo para não imitar o acerto da Taxa Turística de Santa Cruz, basta dizer que seria imitar a JPP na sua festa do Chão da Lagoa para nada acontecer.
P.S.: Jardim e Calado é a mesma coisa, mentiras e dívidas.
Sexta-feira, 15 de Julho de 2022
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