O bservando o evento de promoção do CINM, vendo as pessoas que o defendem e os jornalistas que escrevem (se é que são eles e não a propaganda), concluo que os lesados por não poderem usar o CINM da maneira como querem, juntaram-se para tentar reverter a catástrofe das suas vidas e do mau nome da "praça do branqueamento", que tem nomes de topo mas também os de segunda linha contam ... e que linhas. Numa altura em que uma jeitosa das contas dos ricos e uma jeitosa da justiça dos ricos se instala no Funchal, vem aí uma segunda vaga, porque os ricos vão ser mais ricos com mais uma crise a quem ninguém deita a mão ao pobre. Basta ver o assunto importante neste momento. Nunca esquecer que pelo CINM se roubou aos fundos europeus, a contribuintes de países de África, movimentou-se em favor da máfia Siciliana, se viabilizou compra de armas, que não se deu emprego em número previsto para obterem vantagens fiscais. Ao ponto de uma só morada ser sede de tanta jogada. Agora com o Funchal na mão de meia dúzia de proprietários se calhar melhoram essa faceta.
Por esta altura de verdadeira simbiose entre jornalistas e o poder, recordo-me dos Panamá Papers que muitos de nós sabíamos estar no rumo certo e com nomes da política, da advocacia, da área empresarial e dos cargos públicos envolvidos e ... que não deu em nada. Eram e são, 1,5 milhões de documentos que fornecem informações detalhadas de mais de 214.000 empresas em paraísos fiscais offshore, incluindo as identidades dos acionistas e administradores, onde também havia madeirenses e nacionais no esquema do CINM. Parece que só havia BES, que vontade de rir. Só me pergunto agora se, esse misterioso desaparecimento, não se deu quando os madeirenses atentos ainda não tinham a noção da dimensão da promiscuidade entre jornalistas e poder, se não lhes fizeram um favor desaparecer com o assunto que bem interliga com a nossa praça financeira! É que com tantos jornalistas premiados (link) - um até é primeira figura da Região - resta saber o que fizeram!
Este meu desabafo vem ao encontro da leitura do texto "Precisamos de um órgão de comunicação social independente", porque a pergunta que se põe é que se os jornais são propriedade dos DDT em íntima congeminação para subtrair ao erário público com o poder político, o que vão eles noticiar? Naturalmente provocar alheamento da população dos factos e dar casos do dia, autênticas parvoíces elevadas a notícias, rotinas de realidade aumentada, enfim. Se calhar também vão passear com os políticos para estarem debaixo da asa e serem gajos porreiros.
Madeirenses, vocês estão a ser completamente "comidos" pensando que vão estar no banquete da máfia no bom sentido, preparem a carteira. Continuem a dar likes em baboseiradas. Quando se pensa que cavaram tudo, o poço afinal ainda não encontrou firme. Excluindo o JPP que vai fazendo o que pode e já se vê as "gases " em cima, onde anda a oposição? Vão trabalhar só meses antes? É uma vergonha para vocês o CM ter esta clarividência. Representa mais as pessoas do que vocês que só procuram tacho e não representar ninguém.
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