O texto "Quo Vadis Segurança Social?" arrebatou umas respostas interessantes por parte de fontes claramente ligadas à atual Presidente do Instituto de Segurança Social da Madeira. Impõe-se um voto de parabéns ao Correio da Madeira, pela oportunidade de divulgação de situações que claramente são avidamente seguidas pelo partido no poder.
Os textos de resposta são interessantes, não pelo conteúdo per si mas, pelas ilações que facilmente saltam à vista dos menos incautos.
Como habitual nas análises a muitos dos dossiers da Segurança Social por parte da atual Presidente, também aqui, ela demonstra uma dificuldade de perceção dos eventos e situações descritas...o texto "Quo Vadis Segurança Social?" não demonstra preocupação pela saída dos Vogais... demonstra preocupação pela continuidade de Micaela Freitas e do seu capataz...
O texto reporta situações concretas e preocupações legítimas que, por muito que tentem limpar na imagem pública com os textos "A Segurança Social da nova Era" e "Segurança Social no rumo certo" (de forma absolutamente degradante e bem demonstrativa do espírito das pessoas à frente dos destinos de uma Instituição de primordial importância) são reais e apenas um pequeno levantar de véu sobre o que se passa, tal como internamente as pessoas bem sabem.
Não há nada mais natural do que uma chefia rodear-se de pessoas da sua confiança, o problema é quando essas mesmas chefias, recém-chegadas a uma Instituição como a SS, não só não conseguem apreender a enormidade da tarefa que têm entre mãos como, além disso, têm um sentido de narcisismo e auto-mérito muitos degraus acima das suas reais capacidades. Se a isso juntarmos toda uma série de novos responsáveis caídos, não se sabe bem de onde, na Instituição com igual pouca experiência profissional de vida e ainda menos de Segurança Social, o resultado é efetivamente o caminho para o descalabro que ainda só não é mais visível por conta dos funcionários que dão o coração à casa.
Como se ainda não fosse suficiente, ainda temos a questão do "capataz", descrito por muitos dos seus próprios pares de partido como alguém que só faz m***@ por onde anda... e têm sido muitos os sítios por onde tem andado...
Se algum mérito teve a responsável que substituiu Patrícia Brazão, na Seção de Processos Executivos, foi o de perceber que os seus serviços seriam mais adequados e úteis noutro sítio. Pena que nem todas as pessoas tenham essa capacidade de autoanálise. Estou certo que não faltariam cargos mais adequados a Micaela Freitas e menos dolosos para a causa pública.
Tendo referido esta área dos Processos Executivos, e tendo sido um dos exemplos de substituição de pessoas por sangue novo com mais e "melhor" gente, numa área que fez títulos de jornais como sendo uma das responsáveis pelos milhões que a Segurança Social deixou prescrever, impõe-se igualmente pedir contas ao que tem sido feito e quais as melhorias registadas nesse aspecto.
Estou certo que os contribuintes que fazem por cumprir com as suas obrigações terão todo o interesse e satisfação em saber que a recuperação das dívidas à segurança social teve um aumento extremamente significativo. Claro que, caso essa melhoria extremamente significativa não ocorra, terão igualmente todo o direito de pedir explicações e consequências aos responsáveis. Algo a estar atento...
Para os que leram o texto "Segurança Social no rumo certo", assim se confirma o ambiente vivido no Conselho Diretivo do ISSM, referido no texto "Quo Vadis Segurança Social?", um antro mais preocupado em gerir a imagem pessoal e ganhar vantagem não através do trabalho e mérito pessoal, dedicando coração e energia às causas das Segurança Social mas pelo contrário dedicando o tempo, energia e maquiavelismo na destruição da imagem dos outros para ganhar vantagem pessoal e política.
Claro que tem termos de imagem, fica Micaela Freitas a ganhar (sim...é possível ser bela e competente...simplesmente não é o caso...). Em termos de trabalho e dedicação aos problemas reais e às inúmeras causas e desafios que se agigantam nos dias de hoje, fica toda a Instituição e sociedade a perder....
Por todo o exposto da parte do texto Quo Vadis, em conjunto com este e especialmente pelo exposto nos textos de resposta deles, parece-me claro que a Direção da Segurança Social necessita urgentemente de uma renovação total. Depois dos textos de resposta deles e pela forma como se referiram a pessoas que independentemente de defeitos e falhas, deram ao longo de muitos anos muito à Instituição e à Sociedade em geral, muito em esforço e dedicação, perderam completamente toda a moral e respeito para chefiarem toda a Instituição, que necessita urgentemente de alguém com conhecimento de causa e dedicação à Segurança Social e não à imagem pessoal, alguém cujos projetos sejam feitos à medida do necessário para a Instituição e sociedade e não daquilo que os amigos têm para enfiar.
Mas, uma vez que Micaela Freitas e respectivo adjunto já demonstraram serem imunes à autoanálise e autocrítica, não posso deixar de finalizar com esta ideia....depois destes episódios, sempre que estiverem com alguém na Segurança Social, em alguma reunião, alguma visita ou alguma situação de palestra pública, imaginem bem quais os pensamentos que estarão na cabeça daqueles que vos fitam...poderão continuar a ser os chefes mas nunca foram e nunca serão os líderes da grandiosa Instituição que é a Segurança Social da Madeira.
Histórico do tema:
- Quo Vadis Segurança Social? (24 Out 2022) link
- A Segurança Social da nova era (24 Out 2022) link
- Segurança Social: o desempregado que conhecia o ambiente do Instituto (25 Out 2022) link
- Segurança Social no rumo certo (25 Out 2022) link
- Segurança Social no Correio da Madeira (o presente artigo)
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