N ão consigo resistir a uma Bola de Berlim! Os artigos de Bruno Melim no Diário excitam-me e por isso hoje perdi dois minutos da minha vida para ler o que ele escreveu (link). O título sugestivo “O que temos de combater” levou-me a pensar que se iria debruçar sobre a inflação, sobre a droga ou sobre os crimes que cada vez mais assolam este pequeno território, mas não, Bruno Melim concentrou-se nos jovens que, segundo ele, são os culpados de tudo.
Para quem ainda não percebeu, Bruno Melim escreve como defeca. Limita-se a cagar um conjunto de frases bonitas sem qualquer sentido. Perco horas a tentar perceber o conteúdo e o objetivo dos seus textos, tentando perceber se existem segundas intenções ou recados a terceiros. Mas nada de nada! É tudo muito oco e inócuo.
Bruno Melim vai mais longe na sua dissertação ao escrever “não esquecer uma remuneração alta, proporcionalmente inversa ao número de horas que é preciso trabalhar”. Que bons exemplos tem ele à sua volta! Basta ver o número de horas que os Assessores e Técnicos Especialistas nomeados pelo Governo do seu Partido trabalham para ter inúmeros exemplos. É preciso nomes nos exemplos? Conheço pessoalmente um Técnico Especialista que há mais de dois meses não coloca os pés no local de trabalho e a quem já apelidam de “Desaparecido em combate”. Conheço outros dois que aparecem para uns minutos de “bilhardice” e que depois, para se fazerem importantes, alegam que têm de ir à Quinta Vigia para uma reunião. Deve ser por isso que Miguel Albuquerque não tem tempo para governar.
Bruno, porquê criticar a semana dos quatro dias quando há militantes do PSD na Função Pública que nem duas horas trabalham?
Regressando ao texto - e como se o conteúdo já não fosse ininteligível - frases como “gente que, independentemente do nosso nível de desenvolvimento, adia oportunidades com processos futuras” “…processos futuras”? E o que significa “(…) adia oportunidades com processos futuras”? (ainda por cima mal escrito). Fiquei à beira de um esgotamento!
E para tentar dar alma ao que escreve, continua a debitar frases bonitas e sonantes como “(..)há jovens que se propõem a suplantar as adversidades próprias das contingências económicas, sociais e geográficas de ser ilhéu”. O que é o que facto de ser ilhéu tem a ver com as contingências referidas? Nada, mas a frase dá para encher chouriços e perfazer o número de caracteres mínimos para ser publicável no Diário.
E como se o pouco que escreveu já não bastasse, acusa os jovens madeirenses de serem preguiçosos com “(…)tudo perto, sem dificuldades e, se possível, à porta de casa para não cansar muito”. Então é isso! A culpa do desemprego e dos salários baixos é dos jovens madeirenses que são malandros.
As ideias de Bruno Melim são um bom exemplo para qualquer jovem que quer ter sucesso sem trabalhar, esqueceu-se foi de escrever que a fórmula para ter sucesso garantido é se inscrever no PSD.
Para concluir, como não consegui excitar-me com o texto, fui visitar um site pornográfico. Esses pelo menos têm conteúdo!
PS para a política editorial do CM: Que fique claro que este texto é apenas uma crítica ao texto aberrante que Bruno Melim escreveu no Diário e não à pessoa em si.
Nota do CM: texto consistente sem espinhas caro autor.
Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 22 de Novembro de 2022
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