de Calado para acabar com a insegurança no Funchal,
é o "perfeito" dizer aos jornais do Calado para
não publicar mais criminalidade, droga,
vandalismo e criminalidade da cidade.
Jornalista que escreva sobre isso fica
sem vencimento.
A fazer scroll e a exercitar o polegar dei comigo com o "presidiário" Miguel Silva Gouveia a escrever (link), julgo eu, da prisão. Por ironia do destino, afinal Pedro Calado sabia ao que vinha e até é boa alma, então colocou o seu adversário no lugar mais seguro do Funchal quando está a conseguir criar com rua fechadas ou parcialmente fechadas (com gruas da construção), com semáforos a mais e descoordenados, uma nova mobilidade na capital, à qual só falta mais parques de estacionamento no centro, para não nos mexermos e os assaltantes executarem os trabalhos em presença dos proprietários.
Com a era do crime que neste mandato aumentou exponencialmente, as evidências mostram que seguro mesmo é as pessoas decentes rumarem à Cancela e deixar o Funchal por conta da bandidagem. Portanto, Calado com um só portão resolve toda esta delinquência com os bons por trás dele na Cancela.
Se a polícia é "incapaz" e a toda a hora se ouve o desmoronar do "Capital Safe" há algo de errado. Ou o crime é tanto e fácil de um ou dois polícias mostrarem serviço ou então são afinal super-heróis atiçados pelas criticas dos últimos tempos.
Sabem qual a maior piada da nossa nova era? O tradicional passa culpas do PSD-M usado dentro do próprio partido. Já repararam que é o Funchal que padece de criminalidade, droga, vandalismo e criminalidade, perante um erro colossal de não implementar a Polícia Municipal, e os jornais do Calado usam a estupidez verbal de Miguel Albuquerque, de não reconhecer o problema que cresce, para esquecer o executivo camarário de Pedro Calado?!
Eu inocentemente pergunto, será que o Calado incentiva o crime de pata-rapada para abafar o de colarinho branco que está ainda mais ativo nesta terra? Eles também têm curso de criar diversões para divergir os olhares.
Publiquem por favor Fábula do "Presidiário" político. O que quererá ele dizer, inocentemente, desde a cadeia?
Nota: fico à espera da fábula de Miguel Albuquerque em espanhol, porque em espanhol também é fresco.
[𝕱𝖆́𝖇𝖚𝖑𝖆𝖘 𝖉𝖆 𝕴𝖑𝖍𝖆 - Rico Acordar]
"Era uma vez um rato e uma raposa que viviam numa ilha distante e que eram muito amigos. O rato era ambicioso e dedicava a sua vida à política, na qual geria dinheiros dos animais da ilha, enquanto a raposa, manhosa por natureza, tinha construído um pequeno império na sua área de actividade.
Certo dia, enquanto almoçavam num restaurante de topo da aldeia, o rato pediu ajuda à raposa para o partido dos roedores, numa disputa que se avizinhava. A raposa acedeu ajudar mas colocou como condição que o rato retribuiria o favor logo que possível.
Chegado o momento de devolver o favor, cedo os amigos perceberam que tinham um problema entre mãos, quer dizer, entre patas. A rigorosa Lei da Selva não permitia que o rato oferecesse os benefícios pretendidos à raposa e, se o fizesse, estaria em maus lençóis.
Foi aí que a raposa, no alto da sua esperteza teve uma ideia, e contou ao rato o seu plano.
- O que vamos fazer é encenar uma grande briga, bem no centro da aldeia. Nessa briga, que todos os animais da ilha vão conhecer, eu vou criar um motivo qualquer e exigir o dobro do favor combinado. - disse a raposa sorrateira.
- Mas em quê que isso ajuda? Além da Lei da Selva não permitir, os animais nunca vão aceitar que eu te entregue os seus dinheiros sem justificação. - respondeu o rato.
- Pelo contrário, amigo rato, vais defender em público, com garras e dentes, que não vais aceitar nenhuma das minhas exigências. Vai tudo para o Tribunal. - ensinou a velha raposa.
Os amigos fizeram o combinado e, durante muito tempo, não se falou de outra coisa na Ilha. A maioria dos animais congratulava-se com o desempenho do rato que parecia defender o interesse público contra a avidez da raposa, enquanto esta permanecia em silêncio. O processo seguiu para tribunal.
Passado algum tempo, com o processo parado algures no sistema judicial, já o assunto estava no limiar do esquecimento público, sentam-se os advogados do rato e da raposa. Estes combinam um acordo extrajudicial em que o rato aceita pagar metade do que a raposa estava a exigir e submetem à homologação do Tribunal. O Juiz, com o tribunal a rebentar pelas costuras de processos, vê com bom olhos este acordo entre as partes e homologa-o evitando ter que analisar os méritos da acção num arrastar de argumentos.
Depois, o rato e a raposa, escondendo a sobranceria de quem se julga mais esperto que os demais, anunciam com pompa e circunstância o desfecho do caso a todos os animais da Ilha, utilizando termos como "o acordo possível", "o menos lesivo para os dinheiros públicos" ou "tribunal valida acordo". No final de contas, com este Rico Acordar, lá o rato conseguiu retribuir o favor à raposa, que os outros animais pagam do seu bolso colectivo enquanto empobrecem adormecidos no doce embalo da propaganda.
𝑴𝒐𝒓𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝑯𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂: nem tudo o que reluz é ouro (nem todos os acordos extrajudiciais defendem o interesse público)."
Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 22 de Novembro de 2022
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