Segurança Social: Alea Jacta Est...


A lea Jacta Est, frase atribuída por Suetónio a Júlio César, aquando da sua travessia do Rubicão, que marcou o início da guerra civil contra Pompeu. Significa igualmente que os dados estão lançados... as decisões tomadas e daí para a frente, não há volta atrás...

Claro que César foi um dos maiores generais Romanos, enquanto que Micaela Freitas nem muito condescendentemente se poderá considerar uma mediana Presidente da Segurança Social da Madeira, até mesmo César teve muitas das suas glórias descritas e exponenciadas pelo seu próprio punho, através dos "Commentarii", sem qualquer contraponto pois normalmente dos vencidos não rezava a história, especialmente nos tempos anteriores aos Idos de Março...

Apesar do culto da imagem com que Micaela Freitas pautou o seu primeiro mandato (cada um vale-se das suas melhores qualidades...), felizmente hoje em dia as coisas são bastante diferentes dos tempos de César, a informação pluralista circula, as pessoas falam, o contraditório e verdades surgem numa sociedade cada vez mais globalmente mediática, mesmo que a uma ínfima escala como a da Madeira. A Presidente nunca deveria poder ser o amo e senhor(a) de todas as decisões, especialmente quando claramente contrárias ao interesse da Instituição e da Sociedade em Geral.

Apesar de tudo, o que emergiu recentemente e segundo noticiou o DN Madeira, Miguel Albuquerque manteve a opção por Micaela Freitas como Presidente do Conselho Diretivo do ISSM, à qual se juntam Emília Alves, como Vice-Presidente e Márcia Gomes, como Vogal.

Sendo óbvio que manteve Micaela como uma escolha pessoal, baseada em opções que claramente não se revestem de interesse público ou provas dadas (no âmbito do cargo...), resta a esperança que pelo menos os 2 outros elementos agora noticiados, como completando o Conselho Diretivo da SS, sejam efetivamente mais do que jobs for the boys (ou girls, neste caso).

Não conhecendo de forma direta e pessoal o trabalho dos elementos agora nomeados, sou de opinião que deverão claramente ter o ônus da dúvida mas, considerando o historial de Micaela Freitas e respectivo capataz, não deixa de ser algo inquietante ver que, com mais duas pessoas, nenhuma experiência trazem à Segurança Social, juntando-se à já comprovadamente medíocre Micaela Freitas.

As recém-chegadas ao cargo terão muito trabalho a aguardá-las e muito do que se inteirar. Não serão certamente cargos fáceis, espero que sinceramente tenham a capacidade técnica e as qualidades pessoais e morais para impor as opções mais correctas do ponto de vista do interesse da Instituição e da Sociedade. Mesmo que contra opções mais mediáticas ou de interesse transversal tomadas por Micaela ou por outros apêndices que eventualmente se mantenham em cargos não oficiais de Presidência associada, na Segurança Social.

A realidade da casa deverá ser conhecida e absorvida de forma pessoal, pelo contacto com as áreas e respectivas pessoas e não por via de terceiros... qualquer curso básico de liderança sabe que as informações se deterioram ao longo da cadeia de transmissão... especialmente se essa deterioração for intencional...

A juntar a tudo isto, uma dose especial de sagacidade será, sem dúvida, essencial, para combater as tentativas de autopromoção através da sabotagem de imagem pessoal, por parte de Micaela Freitas e que tão bem patentes eram internamente, relativamente aos anteriores membros do Conselho Diretivo e que igualmente tão bem emergiram em textos de origem "presidencial", no Correio da Madeira, num raro momento de exteriorização das verdadeiras facetas desse mesmo "duo presidencial".

Relativamente a Micaela Freitas, propriamente dita, as segundas oportunidades são raridades de valor inestimável, tantas vezes requeridas mas quantas vezes indubitavelmente aproveitadas?...

Este segundo mandato poderá efetivamente parecer um caso de supremacia e prevalência contra tudo e todos... de favas contadas contra os não alinhados e apartidários, que colocam a causa pública e dedicação Institucional acima de tudo. Por vezes até as favas ganham vida e ora numa toada mais poética, ora numa toada mais prosaica, dedicam toda a alma e coração em defesa das Instituições que merecem mais e melhor do que serem apenas uma feira de vaidades, em especial nos tempos que correm.

Arminius

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 2 de Novembro de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
Adere ao grupo Opina Madeira no Whatsapp: link

Enviar um comentário

0 Comentários