O lá a todos, a publicação da barragem do Pico da Urze (link) toda lida diz que há vários meses que esta não enche e que aliás, nem a meio está e continua a descer (com fotos do dia de Natal). No texto, prova-se como Miguel Albuquerque é mentiroso, gabarolas ou mal informado (não acredito). Mostra que quando é para os amigos ganharem dinheiro o esforço é total para provar que o erro é certo. Paralelamente temos a Saúde que temos, entre outros. O cidadão é uma coisa menor que serve para votar, se o mantiverem pobre e dependente ele é manobrável. O texto também provou a falácia dos preços da energia na Madeira e o resultado foi aumentar em Outubro e volta a aumentar em Janeiro. Perante evidências, factos e fotos, ainda aparecem "rabos-presos" a defender o indefensável, com areia.
O Correio da Madeira é tenebroso, tenho reparado que a malta está toda em cima e apoia, tudo calado, de repente dá-se uma "explosão nuclear", que até parece a noite do mercado. Eu acho que da maneira como o jornalismo vai estão a apanhar um malhão... isto sou eu a pensar. O quê? O povo é que faz jornalismo de investigação?! Que lição de vida. Bem dizem que o terrorismo é tramado, morre um e aparece sempre outro. Não creio que seja terrorismo, a máfia diaboliza porque pensava ter tudo controlado. Eu não sei como vão controlar tudo se isto segue este caminho com o povo a participar. Acaba por ser um grande erro o controlo da última comunicação social idónea.
Quanto à barragem do Pico da Urze, novas revelações:
- Apesar dos contínuos falhanços nas lagoas que se constroem na Madeira, o poder continua a decidir pelas mesmas soluções.
- Não compensa devolver a água da Central Hidroelétrica da Calheta de volta para a Lagoa do Pico da Urze. As bombas gastam em eletricidade quase o mesmo que produzem de energia, as eólicas são uma falácia de argumento. Esta experiência já foi levada a cabo na Central da Vitória/ Socorridos e tiveram as mesmas conclusões, conseguiram ser teimosos e replicar em larga escala. A Central Hidroelétrica da Calheta (link) fica numa cota de 568 metros de altitude e a Barragem do Pico da Urze à cota 1.329 metros de altitude, uma diferença de 761 mt de altura.
- Outro pormenor, no verão não se gasta tanta eletricidade, com as outras soluções não vale a pena gastar eletricidade para o retorno. No inverno, como chove, não compensa igualmente enviar água para cima, fica disponível por gravidade para necessidades abaixo dos 568 metros de altitude. Os próprios trabalhadores da EEM da (***) desde o principio que dizem que o retorno nunca iria compensar. No caso da central dos socorridos, os motores comprados nunca tiveram capacidade para fazer o retorno, foram mal calculados. Para a Calheta, para bombar tanta água é um desafio incomparavelmente maior do que os socorridos.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 26 de Dezembro de 2022
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