E ste é o ano chinês do coelho, animal muito reprodutor que naturalmente implica abundância num ano que dizem ser de mais crise do que na Troika, mas no "otimismo crónico e irritante de Costa". Ninguém disse abundância do quê. Encontremos cada um os pormenores que destroem a abundância, por exemplo de notícias. Qualquer dia começamos a assinar os jornais nacionais para saber da Madeira. Tudo tem uma explicação e não tarda nada que, tal como os políticos regionais que deram cabo da comunicação social da Madeira, agora migram para o continente para ter um ar mais idóneo, não nos admiraria se nas despesas começassem a constar cada vez mais contratos com cláusulas leoninas para a informação.
Sem sombra para qualquer dúvida, o Governo Regional pelo Mediaram e as câmaras por contratos avulso, conseguem manietar a informação sob risco dos órgãos de comunicação social perderem receitas. No entanto, a situação pode ser encarada de duas formas, sob a perspetiva de zelar pelas notícias ou pela perspetiva de colaboracionismo. Também depende de quem faz o contrato e de quem é o Adjudicatário (pessoa a quem se adjudica alguma coisa). Esta coisa de fornecedor e cliente tem muito que se diga, nalguns serviços você acede e paga nas condições de quem presta o serviço, noutras é exatamente ao contrário. O que é interessante de se pensar para o caso que se segue.
A comunicação social tem o seu editorial enquanto empresa e a deontologia enquanto cada um dos jornalistas e há contratos que lhes negam essa ... chamemos-lhe autoridade. Se tu vais comprar publicidade não tens que sonhar com a cegueira jornalística para o teu caso e muito menos propaganda acessória, qual presente idêntico a muitos que surgem por alturas de Natal, para agradecimento e renovar o colaboracionismo para todo o ano.
A CMF contratualizou publicidade aos jornais matutinos desta região, mas não resistiu colocar preto no branco uma cláusula leonina, uma janela de oportunidade para exercer influência sobre aquilo que é notícia e não publicidade. Se tu compras anúncios de editais, avisos, convocatórias e "outras publicações" dá-te direito a outras "sub reptícies"?
5º - j) Obrigação de manter sigilo e garantir a confidencialidade, não divulgando quaisquer informações que obtenham no âmbito da formação e da execução do contrato, nem utilizar as mesmas para fins alheios à execução, abrangendo esta obrigação todos os seus agentes, funcionários, colaboradores ou terceiros que nelas se encontrem.
Que temor não terá um jornalista assalariado em destruir fontes de receita ao obter um "furo" do cliente de propaganda, sobretudo quando os oligarcas são donos de toda a Informação na Madeira. Aguarda-se que o garante da boa notícia (link), da boa democracia (link) e também da boa despesa, se mostre enquanto ex jornalista pela boa ética e liberdade de imprensa, usando a sua "magistratura" de influência enquanto Presidente do Órgão Máximo da Autonomia, sem medo de dizer naturalmente a verdade e do caso Sérgio Marques. Esperemos que não lhe dê momentos de lucidez se acaso não for indicado para segundo mandato, seria falta de ética "cuspir no prato". Mas se associarmos a isto a quantidade de jornalistas assessores (link) e de que os Governantes Regionais levam voluptuosas comitivas de banda atrás, adjudicadas à Rameventos do DN e JM (link), começamos a perceber que tipo de notícias poderemos ter na Madeira.
Da CMF para o DN-M (link):
Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2023
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