Alerta Trabalhista: as listas dos des(espera)dos na saúde!


A prova dos nove da incompetência do laranjal na saúde.

O Partido Trabalhista Português vem alertar que, na saúde, a resposta implementada de forma transitória e avulsa para resolver listas de espera cirúrgicas nada solucionam e, os programas especiais de recuperação, não têm sido úteis pois continuam a aumentar o número de inscritos.

Aliás, as evidências também demonstram que os tempos de espera para a primeira consulta, aquela orienta o utente e, a sua referência para uma lista cirúrgica, também têm uma duração de espera inaceitável, contribui para o aumento do tempo de espera. Torna-se evidente que, os estratos sociais mais vulneráveis aqui, são os mais afectados.

É urgente adoptar medidas de rigor e excelência na gestão das listas de espera, que sempre vão existir, mas que não se resolvem por milagre, tentativa e erro, esta área é expressivamente um fracasso deste Governo Regional. Um fracasso com décadas.

As evidências demonstram que o SRS/RAM precisa de adoptar uma filosofia de trabalho regular e a longo prazo, extraordinário na gestão das listas de espera, assim como num programa de rastreio de modo a garantir uma gestão equitativa das listas, considerando os algoritmos que geram listas programadas de atendimento, que podem oscilar entre o urgente e a situação mesmo emergente, particular e individual para cada utente.

Logo, a adopção de um Sistema de rastreio em saúde é nuclear e inadiável, esse tipo de solução minimiza a ocorrência de erro, o que é fundamental para uma área onde a ineficiência leva à perda da produtividade e, em casos extremos, pode ocasionar a perda de vidas.

Na verdade, não há qualquer razão (que não ideológica) para que o serviço público não possa ser prestado pelo sector privado. A regularização extraordinária das listas e a sua consequente manutenção regular tem de contar sempre com a participação de activos na saúde do sector privado, devidamente contratualizados para prestarem um serviço público, de acordo com os preceitos constitucionais. 

Na RAM, o governo social-democrata parece ser, neste particular, Bolchevique.

Assiste-se nas redes sociais e blogues a coberto do anonimato, denúncias de situações de fragilidade no programa implementado pelo Governo Regional, onde a carência de recursos humanos é um entrave na gestão regular e normal da afluência de utentes na saúde. Constata-se que, a implementação de programas sem reforço de profissionais em simultâneo, aumenta os riscos de erros passíveis de serem considerados negligentes. 

Aliás a carência de profissionais de saúde é uma das razões do agravamento das listas, assim como a ocupação de leitos, por problemas sociais.

Podemos ter 1000 camas hospitalares se não se cometer o erro de alienar o Hospital Nélio Mendonça. É crucial a sua utilização pelo SRS/RAM, numa solução para a gestão rápida e célere das listas de espera.

Os atrasos nas altas, sustêm a admissão de novos utentes por carências de leitos, outro problema no qual o Governo Regional fracassou, e que não consegue resolver, apenas focado na institucionalização de seniores.

 O Partido de Trabalhista Português
Apontamos soluções, e não, só  identificamos o erro.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 3 de Agosto de 2023
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