T rinta moedas, o valor da mais famosa traição da história cristã. Há quem diga que estava escrito, se não fosse Judas, outro apóstolo seria. No plano politico regional, como em outros, “quando se rói a corda” a alguém importa saber quem é que beneficia com esta traição. O caso do JPP é paradigmático. Quem é que recebeu as trinta moedas do poder?
Aparentemente Filipe Sousa, entregou-se à “cruz” alegando uma traição por parte dos três deputados que, brilhantemente defenderam as cores verdes do JPP na Assembleia Regional. Tudo porque na lista para as eleições regionais ficou num “humilhante” quinto lugar. Na verdade, em cima da mesa esteve o segundo lugar, que recusou e o lugar de mandatário da campanha, que também recusou.
Todos vimos o nome do melhor partido da oposição regional envolvido numa guerra de lugares pouco edificante. Da parte do grupo parlamentar optou-se pelo silêncio, uma vez que o ruído e o “rasgar de vestes” em favor de Filipe Sousa foi imediato, clamando uma ingratidão, que não existiu, porque foi recusada pelo protagonista desta história, Filipe Sousa, o fundador do movimento que deu origem ao JPP.
Se houve quem optasse pelo silêncio, outros houve que se multiplicaram em declarações à imprensa, na defesa de Filipe Sousa, diabolizando os deputados Élvio Sousa, Rafael Nunes e Paulo Alves. Destaque pelo tom ordinário, o vereador Jaime Silva, uma “pulga saltitante” que já esteve PS, MPT e agora JPP. As dores deste vereador escondem o secreto desejo de voltar ao hemiciclo. Berra como um cabrito desmamado a sua fidelidade a Filipe Sousa, o tal que foi mimoseado com insultos por este camacheiro quando era deputado na Assembleia Regional. Há um padrão nesta criatura e não abona em favor da educação, malgrado a sua formação como professor, logo educador.
Miguel Alves foi também dos primeiros a dar voz à sua indignação na afronta que foi feita e Filipe Sousa. Jura que não votará JPP nestas eleições e que o partido foi a maior desilusão politica da sua vida. Está fácil a vida para o sr. Vereador, é só ir bater à porta da coligação onde estão os antigos companheiros do CDS. Pena é que seja exposta a careca de oportunista nesta fase da vida…
Mais sub-reptícia é a terceira figura desta pantomina de seu nome Raquel Gonçalves, uma infiltrada do PSD que engendrou todo este aparato, ou não fosse ela amiga da dupla de jornalistas que trouxeram a notícia da demissão de Filipe Sousa de presidente do JPP. Silenciosamente, avança com eficácia diga-se, e cumpre a sua missão.
Há mais uma protagonista, ruidosa, roçando a má educação, mas isso são mais questões de alcova que não importa aprofundar…
Resumindo porque o texto já vai longo, quem está a minar o projeto do JPP não são os deputados eleitos do JPP. As raízes profundas desta crise estão identificadas. A questão que fica é “quem é que beneficia com esta patranha politica”. É preciso fazer um desenho?
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 29 de agosto de 2023
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