A União Europeia quer reduzir o lixo atacando os produtos com obsolescência programada. A mesma entidade quer que nos convertamos rapidamente a produtos ambientalmente sustentáveis, e muita dessa política vai para produtos elétricos carregando uma bateria. Logo de arranque, com carros comigo não pega e prefiro a solução a hidrogénio que aproveita a estrutura da rede de combustíveis fósseis, tem mais autonomia. O gás incolor, inodoro e insípido é o mais disponível no universo e produz água como detrito da "combustão". Toda gente sai a ganhar, com os elétricos não, em busca de lítio nasce de novo o massacre sobre a natureza e as populações, as que têm o azar de terem lítio. Agora é que as marcas vão nos escravizar e ganhar dinheiro, iremos à oficina resolver avarias que não passam de um switch programado no software, e muitas marcas não nos deixam ver o que fazem aos carros na oficina.
Mas o motivo que me traz aqui são as ferramentas com bateria, vendidas como o máximo da versatilidade sem estar presas a um fio. A versatilidade é tanta que conseguiram diminuir o tempo de vida dos equipamentos, por falta das baterias ou porque mandar buscar pela net apanha-se com a China em cima e um custo que não compensa. Falo com desdém das baterias da China porque dizem maravilhas e depois são um embuste, não duram nem aguentam a carga que anunciam. Mas se pensarmos que me queixo de produtos que ainda se pode tirar e por a bateria, o que dizer dos telemóveis que, para sua "segurança" são blindados quando antigamente se podia tirar a bateria e comprar nova. Não confiam no assédio das inovações? Teríamos telemóveis castigados por um "IUC" qualquer? Quantas vezes resolvíamos cenas no passado tirando a bateria? Agora o celular dura o que a bateria permitir, "para a sua segurança".
Portanto, converti-me de novo à bobine de fio com um equipamento com fio. O mundo de facto está a ser exterminado por chicos-espertos que parecem os advogados, contornam a natureza do que se legisla, pervertendo a lógica, para ganhar mais dinheiro. Em suma, os equipamentos com baterias diminuem na prática a vida útil dos equipamentos porque abusam nos preços dos "spares", as reposições para funcionar (baterias), fazendo com que os equipamentos novos valham mais a pena, e se forem de linha branca são mais baratos do que as baterias.
Uma nota à parte, os serviços do Leroy Merlin na área de produtos mais pesados, contigua à zona militar, nesta cidade, têm mau serviço, têm pouca gente, não somos atendidos em tempo útil e quando vamos tentar nos desenrascar, à procura do material, o segurança olha-nos com desconfiança. Nunca mais entro lá, organizem-se e, já agora, convinha por os stocks em ordem porque nada confere com o site, não sei como apresentam contas certas. Deve ser gestão russa... e imagino que o PAN não possa fazer nada.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 24 de Outubro de 2023
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