Saber falar bem com tudo errado.



No mundo das influências está tudo louco, menos na Madeira?

Os loucos que destroem o mundo estão há imensos anos no poder, menos na Madeira?

Quem criou o "quanto pior ... melhor" para chegar ao poder?

O Estado Providência criou a boa vida? E o que ganham os oligarcas para deixar como resíduo a pobreza? Quem leva mais dinheiro abusivamente do ORAM e do PRR? Há comparação possível? Até a segurança social e a Saúde está com máfias.

Tínhamos um ambiente aprazível, toda a comunidade, o quê e quem mudou?

Qual foi o primeiro episódio de vandalismo de registo e que serviu de exemplo? Os filhos das elites no Porto Santo? Tudo impune é a regra instituída?

Os meus cumprimentos a todos. Para o meu texto ter efeito preciso do vosso auxílio para conseguir um trecho da entrevista do senhor António Garcês, no programa Madeira Viva, de quinta-feira passada, 26 de outubro. Obrigado.

O que há de errado no que disse o senhor? Absolutamente nada! Eu estou 100% de acordo. Mas é justamente isso que está errado e explico. Vivemos num ambiente de cinismo, em que muita gente fala de uma maneira, mas comporta-se de outra para ter sucesso. Muitos dos que não "têm tempo de antena" acabam por sair pela calada da Região, lugar que os despreza politicamente, que os odeia pela competência e qualidade, gente que tem verdadeiramente honra e quer ganhar por justiça o seu lugar laboral, contudo encontra um mar de cunhas que torna o mercado uma trapaça total, onde a cunha mais forte ou que mais pressiona ganha. Isto e muito mais, representa o clima de xenofobia política onde não importa a carinha laroca que tenha ou a forma como se sabe falar, mas da praxis no terreno. Isto generalizou uns por serem maus, outros por sobrevivência.

A RTP-M é um feudo do sistema, onde se convidam largamente pessoas afetas ao PSD, de todas as formas, militantes, simpatizantes e jogadores do poder por influência laboral ou empresarial. Há gente completamente queimada, que teve uma vida privilegiada para tirar cursos à sombra do erário público e vista grossa do partido, que depois galgou por ser do partido e que, por tudo ser forçado e não pela competência, naturalmente se esborracharam no primeiro desafio sério. Não foi o senhor António Garcês, mas esteve nesse programa Madeira Viva. Conclui-se que se fores do partido e fores incompetente, deres barraca, fores corrupto e estares associado ao obscurantismo do poder, se tiveres "rabos de palha" estás sempre homologado para falar, até que as pessoas esqueçam. Significa que para aceder aos lugares tudo está politicamente inquinado, factualmente protegido nas horas mais negras, e o partido através da sua rede de colaboracionistas executam o crivo, para convidar os mesmos e deixar os que fazem sombra de parte. Isto acontece vezes sem conta na RTP-M, a todos os níveis, desde a Informação aos programas de entretenimento como o Madeira Viva. São sempre os mesmos.

Indo ao cerne da questão do programa, naquele momento não se queria sair do bom ambiente artificial, que alguns vivem por serem privilegiados do poder, para falar da realidade do mundo atual. Ambos, locutora e entrevistado, arrancaram do genérico da guerra esquecendo-se que a trazem para cá, da génese de tudo quanto é transportado para a Madeira, passando depois à supervisão da nossa sociedade.

Quando os corruptos e de lavagem de dinheiro forem atingidos nesta região, porque os acostumaram a ter boa vida fugindo de tudo, Justiça, Impostos, Autoridades ativas no combate ao crime (sobretudo financeiro com um bispo que o benze), eles mostrarão a sua cara na vingança (as máfias). O crime violento está instalado na Madeira, as várias máfias e interesses com comportamentos em rede, simplesmente não lhes pisaram os calos, tudo para lucrar com eles na bolha imobiliária e venda da nacionalidade. E desenganem-se se pensam só no bloco de leste ou asiático, alguns luso-descendentes são iguais ou piores. Todos vêm de uma outra "escola" de sociedade. Nós é que somos uns anjinho e permitimos que entrassem por ganância e interesse do poder económico instalado que manda no GR.

Portanto, o madeirense não consegue viver na sua terra com as condições que o seu governo proporciona e os ordenados vigentes, mas aumentaram o custo de vida com os oligarcas monopolistas, os preços de alemão, americano, russo, nómada digital, aposentado de luxo, etc. Há concertação de preços elevados nos supermercados, ninguém atua. O dinheiro é pouco e não rende. Alguns, economistas na senda de Pedro Calado, mandam como solução que o madeirense tenha 2 ou 3 empregos para sobreviver, porque eles são do poder e ganham bem (até têm ginástica de borla e não andam na rua), porque não têm outra solução para a porcaria que fizeram, porque é normal se chamar de vadio a qualquer um que reclame (esquecem-se de como é difícil aceder a subsídios?). Ninguém vai contra o sistema que os alimenta (evitam, depois dizem asneiras e inventam razões na tal teia de homologados que podem falar e vender as ideias do poder que os protege. Agora está mau mas não se deve à governação ...

Atalhando, depois temos a droga que se deixou evoluir, os que lucram com ela são tão apoquentados como as elites e desmiolados das corridas de motas e carros na Via Rápida. Haveria mais para desenvolver, mas é desta xenofobia política, injustiças, dualidades, falsos moralismos e narrativas de poder, a impotência de viver, que nasce a revolta, a crispação, o vandalismo e já estamos em extremismos e radicalismos, porque o populismo começou. Até o poder o usa! Pessoas que até podem se dominar e ser contidas, na hora certa vingam-se. As pessoas deixaram de se respeitar porque não há uma matriz de mérito, regras e justiça para acreditar. Líderes que sejam exemplo e façam fé. A sociedade vai vendo o sucesso dos sujos, dos criminosos, das cunhas, etc, alguns deles bem falantes com toda a teoria mas nenhuma prática.

Só os tapados, com uma vidinha de casa, é que podem acreditar na simplicidade do que se comenta na TV por pessoas do sistema. Até os programas estão todos certinhos como todos os concursos, as famílias completas do poder empregadas na função pública e empresas do regime, do sucesso contínuo dos mesmos por protecionismo criam crispação e violência.

A génese do problema está no poder político que perdeu o norte, governa para uns e não para outros, na xenofobia política, na destruição da democracia, na perseguição das pessoas com brilho próprio, etc. 3 B's, o burro, o bufo e o bandido tem lugar e proteção, é muito mais do que o RSI.

Tal como o poder gosta muito de dizer, para arrebanhar, "não se ponham de parte" ... nas culpas sobre a realidade da sociedade digo o mesmo. Vai piorar porque quem está bem não quer mudar (não os que estão mal!) e acham suficiente ser cínico dizendo as palavras de bem.

O PSD não zela pelos madeirenses e está mais interessado em importar os sujos e o crime para lucrar com eles. Basta-lhes dar emprego aos seus seguidistas e colaboracionistas, falar bonito, impor um discurso de sucesso com a sociedade a cair aos bocados. Como foi a campanha e como está a ser depois dela! Quem criou isso?

Não se esqueçam que o objetivo do crime é o lucro e, se não houver justiça e classe média, ele vai à procura dos ricos e bem sucedidos. Há reverso da medalha, lá chegaremos, não se admirem, estamos no caminho certo. Há mais um pequeno pormenor, é preciso idade para a qualidade partir desta pocilga, se ficam, contem com esses para criar o inferno. É preciso contar com aquilo que alguns todos os dias sofrem e passam, porque esta ilha é de silêncios que "matam". Só faltava criminosos, injustiçados, drogados e máfias acordarem todos ao mesmo tempo, já não há inversão de marcha.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 28 de Outubro de 2023
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