A "Roberta" volta a atacar


D esde a Madeira, fartam-se de opinar sobre os outros no continente para afastar as atenções da Região. Digo mais, na nossa democracia ninguém insultou mais do que a Madeira em todos estes anos. A moralidade e ética de alguns na Madeira, confunde-se com a do poder, seja ele político ou económico mas ainda tudo o que nele orbita, acontece porque existe impunidade pelo amordaçar dos fundamentos da Democracia e do Jornalismo. Dizem, no gozo, que ladrão é aquele que foi apanhado. Se as autoridades não se mexem e ainda se deixam enredar pelo poder, então isto é uma terra santa sem colarinhos brancos. A impunidade na Região gera uma sensação de que se pode fazer tudo e apontar aos outros, ninguém investiga e um dia vamos saber o porquê disto acontecer. Talvez uma alternância dê oportunidade às autoridades se mostrarem capazes mas também coniventes, de novo. Na Madeira a pândega é tal que os poderosos usam a Justiça para sujar gente idónea. As autoridades e o jornalismo descobrem situações no continente, parece que por cá zelam para que muitos, há 47 anos, falem grosso e insultem com a noção de impunidade, não foram apanhados. Uma inversão completa de valores.

Se há coisa reconhecida à JPP, pelos íntegros e livres, é o trabalho no Parlamento e na Câmara, vamos vendo em eleições, o desconforto é não gerarem o marasmo de que muitos gostam, a calmaria de uma oposição em que uma mão lava a outra (inaugurada por Jardim e que tem escola feita), daquela boazinha para ganhar bom vencimento sem responsabilidades. Os elementos da JPP incomodam porque fazem fiscalização ao Governo e aos oligarcas que manipulam esse governo. Afirmar que são pândegos, alusivo à brincadeira ou de não dizerem nada sério, é bem o contrário da verdade. Mas também, quem está batido a branquear gente suja e enaltecer ineptos, pode bem fazer o contrário. E de populismo, muito menos pode ser acusada, porque tratam da realidade e nenhum outro partido vai buscar os papéis através dos Tribunais. É isto que incomoda. 

Se caem na tentação de comparar com o Chega, fica o aviso de que até com esse partido o gangue vai ter que se dar bem por ordem de Jardim, o lençol eleitoral está curto para tamanhas más línguas, e a mão no orçamento é imperativo. A JPP nada tem a ver com radicalismos ou extremismos, é moderado mas inconveniente por fiscalizar muitos dos que enriquecem em anonimato há 47 anos. Quando a JPP não larga o osso pode ser radicalismo para alguns.

Estamos muito habituados na Madeira ao "chama-me antes que te chame", ao revisionismo, aos maiores bandalhos que frequentam as igrejas e procissões, aos que têm a cara de pau de dizer exatamente o contrario ou de verem nos outros o que são na verdade. Alguns gostam de atrair os outros para a sua pocilga, é aí que sabem jogar, sujo.

Há por aí um outro texto, de uma outra "Roberta" ou mesma, macho ou fêmea em Portugal não se sabe a partir da Miss deste ano, penso que algum bipolar para ter dois dados ou nenhum para escrever uma carta. O que essa manobra transmite (link), é o profundo mal estar e impotência de algum/alguma ou alguns/mas que se sintam acossados pela fiscalização. O que era perfeito era isto continuar na pândega orçamental. Num governo despesista, de décadas de negócios que dizem não ser inventados, cheio de tachistas pândegos que levam milhões. A JPP é que tinha que ser o inimigo externo para nos distrairmos disto, enquanto o povo não acorda do entretenimento que os empobrece.

Atacam quem tem valor. Há por aí um Sousa (tantos) confundindo que deve ir abrindo os olhos, a ser candidato nas Legislativas Nacionais, irá perceber uma parte da realidade que todavia não provou. Quando abrir a JPP será mais forte. Era bom que o Partido Socialista tivesse mais ambição e visão. Não é estranho esta gente não lhes tocar? Está bem assim ...

Há grandes vantagens nas Cartas não serem pagas, alguém lê... Inaugurar o tema Pândegas e Pândegos pode fazer um ricochete que vai descontrolar, é o que mais existe no poder. O nosso jornalismo parece que não tem espelhos no antigo Jornal da Madeira, caminha para a descredibilização total porque, vergado aos ditames dos apoios do Governo, dos proprietários e da perseguição de tudo que alerte e fiscalize os esquemas, cai na tentação de cachorrinho do dono. Quem vigia os dados de quem escreve, tem IP? Percebe-se como o poder e as autoridades criminalizam a opinião quando alguns insinuam crimes e nunca foram chamados à Justiça, nem os advogados moralistas do regime se mexem. A Madeira tem muito para mudar senão continuaremos no "já chegamos à Madeira".

Venha a "Festa", o povo gosta, o poder também, e cuidado com as pândegas. Dizem que a 1 de Dezembro há uma ao som de Vivaldi.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 27 de Novembro de 2023
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