A JPP tem se focado no despesismo de milhões de euros para tachinhos para toda entourage do PSD, no entanto o problema não se fica por aí, esse é o motivo do meu texto. Devem ter reparado que, nalgum tempo, digamos que no de Jardim, ainda havia o cuidado de encaixar as pessoas em lugares consentâneos com a sua formação ou vocação. Na era de Albuquerque vai das vagas que existem, não importando na maioria dos casos a formação de cada um. Assim, o GR promove casos aberrantes e deslocados, por vezes com mudança de orgânicas, havendo sítios onde quem menos entende do assunto é o chefe. É um descaramento que magoa e desanima os quadros existentes que acabam por se desleixar ou sonhar com a reforma.
Para cobrir esta incompetência ao empregar à bruta e por vezes a má vontade do desânimo, nasce a solução, não vou dizer nada de novo, o problema está no aumento do despesismo e mostra como não há gestão responsável dos meios financeiros. Evidentemente que para um quadro disfuncional, sem conhecimento e com incompetência, a solução é fazer "out-sourcing", aquisição de serviços externos. Portanto, ao despesismo do tachismo, que não traz mais valias, cria desânimo e um monstro, juntam-se os concursos públicos para prestação de serviços para executar as tarefas dos tachistas.
Se repararem, o Governo regional com uma estrutura pesada, pede serviços e estudos externos para se escudar da incompetência, o sentido de humor disto tudo é que algumas vezes esse dinheiro também é outro despesismo, quando os estudos são metidos na gaveta porque não é do interesse de alguns. Daqui nasce outra disfuncionalidade, os estudos por medida com pessoas próximas do poder e, nalguns casos, os prestadores de serviços são próximos de órgãos fiscalizadores que lhes dão cobertura aos estudos encomendados.
O despesismo é um cesto de cerejas. Alerto a JPP para não se ficar pelo tachismo, follow the money.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 30 de Novembro de 2023
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