E xiste um parecer negativo sobre a demolição do edifício histórico, da antiga FAOJ, da era da anterior líder da DRAC, que está em posse e conhecimento do secretário. Esse trabalho técnico, que fala verdade e muitas vezes é inconveniente para a "máfia regional", só é validado se for homologado pelo secretário da tutela. Para todos os efeitos, sem luz do dia, o que digo é mentira, mas quem o tem ficará com a hesitação sobre o que se sabe e se o documento viu mais mãos ... Nada que um caderno de milhares de euros num jornal não resolva.
Como se sabe, o líder da massificação do turismo é um indivíduo que aprendeu com o exemplo. Ao contrário do que o Inquérito Parlamentar informou à plebe, ele já foi demitido por oligarca. Depois foi recuperado com uma pequena travessia do deserto na ALRAM. A massificação é um exemplo de como aprendeu a lição de governo ao serviço dos oligarcas, acompanhado pelo investimento em propaganda na comunicação social do oligarca. Amaciou.
Imagine-se o stress, a raiva e o nervosismo de estar uma vez mais entalado. Quem não é livre tem disto. Um governante livre tinha uma decisão fácil, está claríssimo que não se deve demolir o antigo edifício da FAOJ numa terra já farta de abate histórico. Qualquer dia só temos revisionismo numa população pouco dada a leituras, mas que absorve tudo o que a propaganda diz.
O problema é este, existe um parecer idóneo, mas como em muitos casos não dá o resultado da conveniência da "máfia regional", gaveta e obscurantismo, homologá-lo é se atravessar de novo com oligarcas que demitem quem não obedece. Autorizar a demolição pode colher palmadinhas nas costas da oligarquia, mas pode ter a certeza de que jamais ninguém esquecerá e será cobrado para todo o sempre na história da Madeira, e com nome. A menos que tenhamos no futuro 3 calhamaços de revisionismo histórico como se fez com a contabilidade para se justificar 6000 milhões de euros.
Como se resolve isto a bem do betão? O próprio secretário desvendou, faz-se novo parecer de que está à espera. No fundo é repetir a solução da anterior responsável do ambiente e a pavimentação da Estrada das Ginjas. Contudo é preciso ter cuidado, é porque há qualquer coisa no destino que castiga, é ver como acabou a zona oeste carbonizada com a excelência da sua gestão florestal, quando ainda temos um Presidente de Governo que quer criar parques para a população nas clareiras dos corta fogo. Muitos já perceberam que são canalizações de água para enxurrar o Funchal num novo 20 de fevereiro. No caso do edifício da FAOJ, quem tem estômago pode ganhar dinheiro fácil, é só pedir e nascerá uma nova DRAC, Direcção Regional de Acordo com o Cimento.
Alvitro mas não aposto que, passo e passo, teremos estúdios a rentabilizar bem o espaço no centro do Funchal para Alojamento Local. Eu não aposto ... porque é minha intenção que o edifício e a história sobrevivam nas mãos de patos bravos. Ai cínicos do romantismo.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 1 de Dezembro de 2023
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