H á gente nesta terra a fazer o contrário em tudo, por uma questão de sobrevivência e de responsabilidade com a sua descendência, a larga maioria só pensa em si, como vemos no dia a dia. São gente presa em si num local onde ainda não chegou o 25 de abril. Pedros nos Sinédrios, Judas de traição. Gente que é obrigada a negar com o que concorda e a aprovar todas as formas visíveis com o que não concorda, a bem da sobrevivência como pessoa, sem chatices de assédios, perseguições, manipulações de ambientes, longe da geração de casos fictícios que visam eliminar o bom nome e quem não quer ser colaboracionista de uma máquina que mata gente íntegra, com muito valor pessoal e profissional, de tudo que faça sombra à mediocridade reinante.
Há gente que imita para pior o legado do jardinismo, porque nasceram e cresceram nesse ambiente e durou tanto ao ponto de que eles sejam agora, por regra da vida, herdeiros do pequeno e do grande poder, como se de uma monarquia se tratasse, apesar de estarmos no seio de uma democracia parlamentar. São muito piores do que os anteriores, porque refinam com medo de qualquer atitude, para não perder o poder e a conjuntura onde podem ser alguém na vida.
Há gente que se vendeu e não pensou duas vezes quando o fez, porque nesta vida importa e dão mais valor ao dinheiro da boa vida do que aos valores, caráter, "coluna", o ser de moral e ética, deontologia, bom senso, conseguem, em muitos casos, ir até contra a própria formação que receberam. Juramentos e deontologia foram para o lixo, a bem do EU, da desumanidade e do monstro.
Há gente perversa nesta terra, que ganha a vida salvando a grande seita, que presta-se a arranjar como sempre uma solução legal manipulando os becos da legislação para silenciar tudo o que mexe ou que diz a verdade neste clima de autoritarismo ou ditadura, num imperialismo bacoco" que tudo quer nesta terra. Até a honra sendo desonrado.
Há gente que beneficia com a abstenção, mas que no decorrer da vida não omite, não falta e não se abstém, cultivando e participando como cúmplice no surrealismo da Madeira. Por falta de coragem e medo, quando nem se exige exposição. Criou-se um medo de tudo, do que se compreende ou não e por via das dúvidas ... do que não se alcança. Emprestam alguma da sua credibilidade a sustentar o monstro e aniquilam com quem afinal estão globalmente de acordo. Depreende-se que há gente muito falsa ...
Há gente neste lugar que se aproveita da iliteracia, do déficit de compreensão e de análise, da incapacidade de ver mais além da propaganda ou do que lhe dão de comer, que sustenta uma quantidade de estrelas, vedetas e ídolos com pés de barro, que até nos dão vergonha por déficit de qualidade, mantidas por assessores, jornalistas, agência de comunicação e propaganda, para preencher espaço e tempo sem notícias. Esta fraca gente projetada, tornadas bezerros e bezerras adoradas, gente a ser seguida e imitada para haver sucesso pessoal e estar no rebanho, ativa com um clique cabeças toldadas na mais profunda frivolidade que lhes contenta os dias, são entretenimento enquanto uns tratam de enriquecer às suas custas. Este tipo de gente básica, de discussões estéreis e deslocadas da realidade, são o pior cancro da Madeira e que faz perdurar o monstro. Não veem mais além do surrealismo, da não realidade (aumentada), não percebem as condições de vida em dívida numa governação de 47 anos, porque o monstro corta-lhes a comparação, toda a comunicação que abre mentes, que torna maçador pensar e ter ambição, cria vegetais viçosos desprovidos de massa cinzenta.
Há gente nesta terra tão dependente que, do dia para a noite muda, rejeita amigos de sempre, fica irada com quem avalia ou pergunta o porquê, que pura e simplesmente despiu uma camisola e arreou uma bandeira por interesses pessoais, egoísmo ou porque se cansou da vida íntegra que levava e prefere ser mais um carneiro alimentado pelo poder.
Há gente que anda em ambientes de faca e alguidar, como que porcos na Festa, mas conscientes do seu fim e que o querem adiar, que julgam que outros fora dos ambientes levam a vida condicionada e que perderam, como eles, a liberdade. Que odeia quem tenha opinião, a faça conhecer e ache tudo inconveniente e que deve ser silenciado a qualquer custo. As ameaças já saltaram para o domínio público com tanta certeza do controlo total do monstro.
Há gente nesta terra que por natureza, educação ou por ser fraca gente se aproveita do poder, seja ele político, económico ou média, em vez de ter mais responsabilidade e equidade, disponibilizar oportunidade para todos. Colocam os pés sobre todos aqueles que arbitrariamente, mas ao sabor dos seus interesses, retiram ou restringem grande parte dos princípios da existência humana lavrada em cartas de princípios acordadas em sede da ONU.
O fogo de artifício foi sem dúvida da Madeira, como no dia a dia, imenso fumo e imenso estouro, e muitos não leem mais além do que deve ser o espetáculo. Sem líderes bem formados teremos exemplos para chegar a uma guerra civil na surdina, a Madeira depois da Covid acordou alguns que emigraram e outros deu-lhes para enlouquecer, adicionando más realidades importadas. De facto saímos de uma maioria rural para uma maioria selvaticamente urbana.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
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