E m 2023 PSD e CDS estiveram coligados, obtiveram 58.399 votos o que representou 43,13 %, nestas eleições, separadamente, em 2024, o PSD obteve 49.103 votos 36,13 % e o CDS 5.384 votos 3,96 % (o mau resultado festejado de 2019 foi de 8.246 votos, 5,76%) ... o CDS continua a definhar em festa. Em votos, PSD e CDS juntos, tiveram em 2024 menos 3.912 (58.399 - 54.487) apesar do poder de distribuir tachos. O caso da rusga Judicial só valeu isso?
Moral da história, PSD ganhou mas voltou a descer no número de votos, o que também aconteceu ao CDS e daí cada um perde um deputado. Apesar disso, o eleitorado madeirense disse que não se importa com a corrupção.
O PS, anunciado perdedor da noite, teve mais 137 votos do que em 2023 e manteve o número de deputados. É perdedor porque afinal Sérgio Gonçalves e Paulo Cafôfo valem a mesma coisa? Simplesmente, Paulo Cafôfo é perdedor porque teve um ambiente excecional da rusga judicial na Madeira e não capitalizou. O "craque" foi um flop e percebeu finalmente a sua cotação.
O JPP passou de 14.933 votos em 2023 (11,03%) para 22.958 votos em 2024 (16,89 %) mais 4 deputados. O que o Método de Hondt tem retirado ao JPP, devolveu agora. De onde vem o crescimento da JPP? Do PS não se pode dizer, vem de quem perdeu votos PSD, CDS, Chega, BE, CDU, PAN ...
O Chega, com saídas e entradas de votos conseguiu aumentar a votação de 12.028 votos (8,88 %) em 2023 para 12.541 votos (9,23%) em 2024.
O resto está a descer, a perder votos, alguns ao ponto de sair do parlamento:
- IL 2023: 3.555 votos 2,63 % (2023); 3.482 votos 2,56 % (2024)
- PAN 3.046 votos 2,25 % (2023); 2.531 votos 1,86 % (2024)
- CDU: 3.677 votos 2,72 % (2023); 2.217 votos 1,63 % (2024)
- BE: 3.036 votos 2,24 % (2023); 1.912 votos 1,41 % (2024)
A JPP é vencedora porque vai buscar votos a todo o lado e isto tem a ver com duas questões, ausência de ideologia que recebe votos de todos os partidos. O reconhecimento do eleitorado que gosta da forma como a JPP exerce oposição com fiscalização. Também deve ter parte dos novos eleitores e de abstencionistas que vieram votar.
Soltas:
- O Albuquerque que não se faça santo com as eleições, através de muitos eleitores colecionados em 48 anos de governo, presos por interesses, da mesma maneira que se beatifica indo a procissões e velinhas no monte.
- Os meus parabéns aos comentadores: Élia Ascensão , Miguel Silva Gouveia e Célia Pessegueiro, nos órgãos de comunicação social onde estiveram.
- Como agora é preciso fazer contas e elas, segundo Mário Gouveia, não servem para nada, despeçam-no do Dossier de Imprensa, sobretudo pelos seus vaticínios errantes.
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