O cenário de governação é muito difícil. PSD e CDS têm 21 deputados juntos. IL, PAN e CHEGA disseram que não viabilizariam um governo do PSD com Albuquerque à frente. Miguel Albuquerque disse em setembro que só governava com maioria absoluta. Primeiro era no governo, com o CDS, depois na assembleia, com o socorro do PAN. Agora vai governar em maioria relativa, se o programa de governo passar na assembleia?
Muito difícil CHEGA e IL aprovarem o programa de governo.
O cenário é muito confuso. Se um governo do PSD for empossado, durará 6 meses.
Há a hipótese do PSD apresentar outro nome, para viabilizar um governo de maioria.
Dentro do PSD corria à boca pequena que Jaime Filipe Ramos preparava o nome de João Cunha e Silva, como alternativa a Albuquerque.
O homem das centenas de milhões de euros atirados ao ar e ao mar, como a marina do lugar de baixo, heliportos que nunca viram um helicóptero, dezenas de restaurantes, discotecas, infraestruturas das sociedades de desenvolvimento que nunca foram utilizadas, sem esquecer o facto de ser o operacional da dívida de 6000 milhões, é o homem de Jaime Filipe para atraiçoar Albuquerque.
Claro que se Albuquerque se afastar para viabilizar um governo do PSD, só há um homem com legitimidade para assumir a liderança do governo e, depois, do partido. Manuel António Correia que teve 46% há dois meses, ganhando na faixa urbana da Madeira, Câmara de Lobos, Funchal, Santa Cruz e Machico. Mas ... não foi eleito pelo povo, só pelos militantes.
O que faz um homem para ter imunidade, e depois os outros partidos é que têm de ser responsáveis e o Presidente da República o culpado.
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