Carta aberta aos partidos madeirenses anti-corrupção


C aros deputados do PS, da JPP, do CH, da IL e do PAN, peço-vos por favor, para terem em atenção esta minha missiva. É divulgada aqui no CM porque é o único meio livre, idóneo e que está de facto ao serviço dos madeirenses e da democracia.

Desculpem este tom coloquial usado nesta carta, mas vocês foram eleitos para representar o POVO e por isso não vou tratar-vos por senhores doutores somente porque estão a desempenhar um cargo político que vos foi proporcionado por sufrágio eleitoral.

Vocês têm a faca e o queijo na mão para cumprirem algumas das vossas promessas eleitorais. Quase todos vocês se manifestam contra a corrupção que existe na Madeira!

E a maioria de nós madeirenses está farta da corrupção, da pressão dos grupos económicos, da arrogância e da prepotência deste governo e desta ditadura disfarçada de democracia.

E como podem começar a cortar o queijo?

Comecem na escolha do presidente da Assembleia Regional! Por favor, UNAM-SE!

Vocês juntos têm 26 votos (PS+JPP+CH+Il+PAN=11+9+4+1+1=26), 26 vozes e eles somente 21 (PSD+CDS=19+2=21).

Não entrem já nesta jogada do Albuquerque que quer continuar a controlar tudo e todos, por muitas razões, mas principalmente porque não quer perder a sua imunidade. Ele está indigitado e quanto a isso nada podemos fazer, por enquanto. Mas há tanto trabalho pela frente.

Vamos a factos. Segundo o Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, o “Presidente representa a Assembleia Legislativa, dirige e coordena os seus trabalhos e exerce autoridade sobre todos os funcionários e agentes e sobre as forças de segurança postas ao serviço do Parlamento. É substituído nas faltas e impedimentos pelos vice-Presidentes. “

O Presidente substitui interinamente o Representante da República (de acordo com a Constituição) e o Presidente do Governo Regional (nos termos do Estatuto da Região) e tem precedência protocolar sobre qualquer outra entidade da Madeira.” 

Resumindo, é um cargo deveras importante e não há nada na legislação que indique quem pode ser eleito para tal cargo, ao contrário dos vices. Porém, esta escolha representa muito mais do que isso: se vocês exercerem o vosso direito e não escolherem jogar o jogo viciado do Albuquerque estarão a dar um SINAL CLARO e INEQUÍVOCO da vossa e da nossa força, do vosso e do nosso poder!

Nós contamos convosco para nos termos do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, exercerem devidamente as funções políticas, legislativas que vos foram confiadas por nós e principalmente as de fiscalização! 

Embora não pareça, nem todos os madeirenses andam a dormir ou estão agachados. Somos motivo de gozo por esse mundo além. É triste, mas é verdade. Não precisa de ser o nosso eterno fado. Pena sermos tão poucos. Vamos continuar a LUTAR. UM GRANDE OBRIGADO AO CM pelo serviço e pelo trabalho ao serviço desta terra.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 29 de maio de 2024
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