E ntre os desplantes e latas que Albuquerque tem e profere, as suas figurinhas em foto e vídeo, as repetidas cenas de sempre para lançar charme ao povo, já só colhe em cabeças muito curtas que não alcançam algo que se chama de palhaçadas de um palhaço. Aceitam esse entretenimento como programa eleitoral. Votam no vazio. Desde que o pessoal começou marcação cerrada a falsas promessas, eles agora têm medo. Mas se o povo gosta, é isso que vai ter, porque Albuquerque já não se importa de ser palhaço se alcançar o poder, a imunidade e o lugar chave para continuar a ir ao Dubai ... Albuquerque é um palhaço, forja números nos cartazes (e isso merece um texto), visita o esforço dos outros e não o dele, não tem nada para apresentar ao madeirense, o básico está inquinado: rendimento, habitação e Saúde. Albuquerque é eleito para trabalhar para as obras, para os oligarcas, para os ladrões internacionais que usam a Madeira para lavar dinheiro. Albuquerque é em suma o "inimigo externo" ... interno, o conflituoso e insultador, o testa de ferro ... e o palhaço. Só ganha em pessoas que já nem se lembram que devem ser exigentes com quem elegem. Já não contam ter um governante, basta-lhes um artista de variedades.
A Madeira produz pouco, importa tudo, vende destino turístico, gasta quase tudo em obras ou conexos. A Madeira foi adubada com dinheiro da Europa, insuflada de gente superior por Jardim para embrutecer na arrogância, na prática pouco ou nada funciona, a larga maioria dos serviços públicos não consegue produzir, a economia é débil e fechada, é por isso que não se consegue ter comunicação social livre nem sustentar equipas de futebol profissional. E ficamos por aí.
Na Madeira todos querem ser estrelas, todos são geniais, todos têm ambição, não existe graduação porque a distribuição por mérito desapareceu, portanto, isto é uma grande pocilga, desenrasca-te e sê esperto. Somos mantidos na mediocridade porque dá jeito aos que ficam e vegetam. Significa que, cruelmente, se estás acima disto vai embora, senão vais te perder. Aqui não há carreiras focadas na produção laboral, é só cunhas, e se tens mérito, alguns montam-se em ti e recebem o prémio, a promoção, a valorização e a melhor nota. Se abrires a boca, lixam-te. As lideranças encheram-se de medíocres porque ocupam os tachos, lambem o cu a dono, trabalham em matilha e nunca contrariam o chefe. Por isso se chega ao candidato palhacinho que aí anda.
Mas continuando, normalmente passam 4 anos, desta vez ... seis meses, dedicados só às oligarquias e militantes, os concursos são todos aldrabados e depois apresenta-se o palhacinho "jovens qualificados na Madeira só "estão desempregados por opção" (link). Vens tarde até na narrativa, com pouca idade já saem da Madeira! Agora nem os pais vertem lágrimas porque até gostam de filhos fora para arejar do clima da Madeira.
Por outro lado ... muito tempo disto, e temos, esgota o que vinha de trás bem feito, porque ninguém cria e inova, não se adaptam, não têm ideias, e apesar de ser cada vez pior, depois a propaganda nos jornais trata de engrandecê-los com protagonismos rotativos e destaques inusitados. O MediaRAM paga.
Trabalhar é aparecer na fotografia, mas ninguém tem um momento de reflexão para pensar como trabalham se aparecem tanto. Simples, o que aparece é expediente e não trabalho. A APRAM anda estafada com Ginástica Laboral, com os navios a entrar e sair todos os dias com página fixa, até precisaram de mais um tachista para partilhar o lazer.
Para refletir, a floricultura está a cair, a fruticultura está a cair, o vinho está a cair, a produção agrícola está a cair, a cana rende pouco apesar do muito trabalho, vai cair, a poncha vai de vodka. O madeirense está em vias de extinção na Madeira, a Laurissilva é para retalhar, o idílico é arrasado com manadas de "búfalos" todos os dias e o aceno de betão e alcatrão para uns imbecis que apoiam ... talvez lucrem. Férias em descanso aqui já não existe, os madeirenses perdem qualidade de vida. O PRR esvai-se em nadas, nem empresas nem população ficará mais recuperada e resiliente, as alterações climáticas já se fazem sentir, mas só temos Governo para repetir o que estava feito.
Podia estar aqui o dia, mas o resumo é, os que andam alheados da política, também estão alheados do buraco onde se estão a meter. Depois vêm uma série de "azares" (é como chamam não planear e preparar o futuro). O que sei é que, quem se encheu, deixa aí a pocilga que criou e tem dinheiro para viver num lugar idílico no estrangeiro, exatamente igual aquele que muitos desejam preservar, mas que são por agora do "contra" e chateiam todos os dias a avisar.
A Madeira só é boa para estrangeiro vir gastar dinheiro. Para madeirense viver cá ... impossível. O homem da ARAE ainda anda entretido no VAR?
O madeirense de tanto estar alheado, acabará só.
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