Travessa da Malta #2: O canalha, o arguido, o jurado e a PAN


P edro Ramos, o secretário regional da Saúde do governo da Madeira, disse publicamente que «anormais, incompetentes e canalhas não têm lugar nesta terra», a propósito do tempo pós-eleitoral e do futuro da Região. Este médico obeso, que deve o seu lugar à democracia, pensa e fala como um fascista. Não entende o que é pluralidade de opinião e a manifestação política de diversos quadrantes. Porque penso de forma diferente, não sou incompetente, nem anormal, entendo que o médico obeso me chamou de canalha. E, como quem não se sente não é filho de boa gente, devolvo ao médico obeso o mesmo adjetivo, mas na linguagem desta travessa:

  • Vai, mas é lamber sabão, para ver se limpas a língua. Vê se tratas do Serviço Regional de Saúde, da tua dieta e da tua família e deixa os madeirenses da oposição em paz. 

O arguido quer igualar-se ao Trump que, condenado pela Justiça Americana, não desiste dos seus propósitos políticos. Em todo o lugar a Madeira é desprestigiada pela fama da corrupção e por um presidente do governo regional indigitado na condição de arguido e suspeito de vários e graves crimes. Há muitos madeirenses com vergonha do aqui se passa. Até Jardim já lhe disse que devia ir embora, pois era o problema. Tenho a certeza de que na hora certa o PS, o JPP, a IL e o CHEGA darão a resposta certa, correndo com o arguido que pretende refugiar-se na imunidade, para não prestar contas das suas artimanhas. Não pode esta Região ser representada por um sujeito suspeito de procedimentos incorretos e de arrecadação de eventual fortuna à custa dos madeirenses e porto-santenses. Ele não tem capacidade nem para governar nem negociar. O seu tempo acabou. 

  • Miguel, sai antes que sejas corrido! Dedica-te ao piano.

Surpreendeu a presença do famigerado Carlos Rodrigues como jurado do prémio Emanuel Rodrigues. Ele que pretendia atirar para o fundo do mar o líder do JPP, como os chefes da máfia, e sempre revelou no parlamento uma requentada educação, do tipo insulta-insulta, agora é reconhecido pelo seu valor cultural e espírito crítico. A quarta edição deste Prémio ficará, sem dúvida, muito prestigiada com um jurado da categoria do Carlos Rodrigues. 

  • Quem te nomeou tem menos juízo do que tu.

A PAN não é de confiança. Ela está pronta para tudo. Até para ser engolida. Mas o tudo dela agora vale pouco. Um voto não vale nada. Assim também nada leva em contrapartida. Felizmente os deuses vingaram-se de quem se vende por uma colher de mel coado. No dia da votação da moção de confiança ao governo do arguido e suspeito, a PAN pode abster-se ou votar a favor, que dela nada depende o futuro governo. Mas, pelo seu futuro, seria melhor votar contra. Os seus apoiantes agradecem.

  • Quem te aconselha teu amigo é. 
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 31 de maio de 2024
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