O momento é de expectativa. Será agora? Quem fará a maioria para aprovar o orçamento regional. O Gordo sentou-se à mesa e, com aquele vozeirão que todos conhecem (de Teatro) voz que se espalha no espaço, desde a boca de cena ao balcão mais distante da sala disse: «Olhe nos meus olhos Sr. Presidente, estou a falar consigo». Falou, falou e, a sua voz desceu a um poço profundo e escuro, sem fundo, aceitando o plano que lhe apresentaram. Não importa. Uma vez que por vontade própria deixou de liderar a ‘’Iniciativa Nacional’’, está mais à vontade para decidir o seu futuro. Quatro anos felizes e reforma-se, liberal mas nem tanto!
A Pequena, já se ambientou à Casa. Deixa passar o teleférico do Curral das Freiras, a Estrada das Ginjas e, em troca dão facilidades, aos seus pequenos projetos ‘’cães, gatos e afins’’ e quem sabe no futuro, como independente, poderá dirigir uma secretaria de boa prática ambiental, saúde emocional e vibratória.
O Guarda da Floresta tem um problema com outros zeladores (da montanha, das árvores e das ervas). Uma tal infestação ‘’Magna’’ e outros escondidos, tão PSD’s quanto o Guarda da Floresta mas, desavindos com o Príncipe dos Olhos Azuis, têm surgido como potenciais votantes ao lado da Casa no famigerado orçamento. Sendo a voz e a autoridade na Madeira, em representação do «Park Aventura Nacional» o Guarda da Floresta tem de manter a disciplina de voto no seio do seu partido. Se conseguir, todos lhe agradeceremos, independentemente de seguirmos a sua ideologia.
Na mesa, em representação da Casa, estão 3 Pides Modernos e um caderno de encargos, com promessas para cumprir um dia, quem sabe ao anoitecer, quem sabe a 31 de fevereiro, de um ano qualquer. O vice-Presidente (sem estar nomeado) é essa a função que ocupa, desde a saída do grande Calado, aposta num jogo de sombras desportivas e atas desaparecidas (que o diga o professor do Curral das Freiras, que acabou a ganhar em Tribunal anos mais tarde….) tenta receber contributos para um novo orçamento e logo se vê o resto. Está lá porque é tido como negociador (o dossier dos professores na Madeira): o canto do cisne na primeira vitória eleitoral desta fação PPD.
O Tio Patinhas do dinheiro também lá está. Pela credibilidade em falar de milhões, do deve e do haver, nem que seja com recurso a empréstimo bancário, a um qualquer consórcio internacional. Em princípio, consegue-se tudo o que os 3 partidos quiserem. De um dia para o outro, por exemplo, arranjou-se 320 mil euros para um programa do Preço Certo, com direito a música. Do dinheiro europeu 20 milhões estão já garantidos para meter á força, numa rocha à beira mar, uma estrutura (Casa da Orquestra) que ficaria bem em Sydney na Austrália, mas as empresas de construção são de cá. O que é regional está em primeiro lugar. Dinheiro não é problema. Duodécimos sim!
O último dos 3 Bem intencionados…Pides, está desde o princípio com o Príncipe dos Olhos Azuis. Depois, para o seu lugar entrou o Mordomo do Laço e ele foi para as Comunidades Madeirenses. Visitou-as todas, várias vezes, conhecendo o Mundo. Peço Perdão!!! As comunidades e os seus problemas. O Mordomo do Laço, entretanto, bateu forte com a porta e foi embora (antes que o Air Force One, lhe bata à porta de casa!). Regressado ao posto, reunindo os cacos da loiça partida, apaziguando o Príncipe dos Olhos Azuis, apagando fogos internos e externos, está na mesa porque representa o estimado monarca, mas também o Padrinho J. Ramos e o seu filho ‘’o faz tudo em nome do pai’’.
Não sabemos o desfecho final. Mas uma coisa temos a certeza. No caso de ser um ‘’SIM’’ e haver essa perspetiva de 4 LONGOS ANOS, de paz e miséria no reino, a primeira coisa que o Príncipe dos Olhos Azuis fará é seguir de férias para o Dubai, na semana seguinte. É recorrente. Sempre foi assim nas outras eleições. Pode até haver desgraças (autocarro que se despistou no Caniço com turistas alemães mortos, fogos, enxurradas) ou Conselhos de Estado.
O Dubai vale sempre a pena!
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 29 de junho de 2024
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