O PSD Madeira provocou a situação de não termos orçamento, porque poderia ter copiado António Costa antes de se ir embora, aprovava primeiro o orçamento e demitia-se depois. O exemplo foi semanas antes. Aqui não ouvimos Marcelo interferir, o que mostra que o continente tem uns sintomas de estar farto da Madeira a todos os níveis. Eles são superiores, "pretos", vacinados e malcriados, eles que se entendam.
Miguel Albuquerque demitiu-se para se readmitir, queria usar a democracia para se legitimar contra a Justiça e manter a imunidade. Albuquerque quis ensaiar algo tipo Jardim contra Sócrates e obter uma maioria absoluta, saiu-lhe o tiro bem pela culatra. E, a democracia não iliba na Justiça, só cabecinhas fracas aceitam isto, como a Mónica do PAN. O eleitorado não ilibou Albuquerque! Quanto ao Morna, é de família ...
Todas as acções de Albuquerque foram forçadas, com foco pessoal e usando os momentos como proforma. A eleição interna deu confusão porque Albuquerque queria uma fantochada rápida para fazer de conta que era democrático, para arranjar uma legitimação tonta com ruído associado, mas depois de forma desconcertante apareceu mais uma Lista no partido. Tiveram que aldrabar e condicionar para dar o resultado pretendido, mas o que resultou verdadeiramente foi provar que os Renovadinhos são ditadores e vingativos. Borraram de novo a pintura.
Aconteceram as Regionais, e o que deveria ser um passeio foi uma vontade tremenda de desaparecer da ribalta da noite eleitoral, fingir uma vitória concludente secundada pela comunicação social que é paga para isso. A percentagem nos votantes pode disfarçar, mas a percentagem no universo eleitoral e na população não. Muito menos o que o Método de Hondt deu de deputados para cada um. Em 2007 o PSD-M teve 90.339 votos e 64,20%, com a mesma tática, a 26 de maio deste ano, o PSD-M teve 49.103 votos o que representou 36,13%. Aqui sim concludente.
Não me vou alongar muito mais, o eleitorado não está com o PSD-M, o eleitorado abstém-se ou cada vez mais tira o tapete ao PSD-M. Só a cabeça de alguns na oposição ainda veem este PSD "grande", em vez de assumirem as suas responsabilidades com o seu eleitorado.
O Chega na Madeira colocou cartazes com frases fortes por toda a ilha, se trair vai desaparecer, porque de certeza que as pessoas votaram nas frases fortes e não em viabilizar o PSD-M. Qualquer que seja o jogo de votos que permita Albuquerque continuar, é fazer o Chega Madeira meter a língua no saco em relação à corrupção. Será interessante ver o partido se anular e desaparecer, o tal das frases fortes, em favor do PSD-M.
André Ventura, se calhar é esta a natureza do Chega, só não aconteceu mais cedo por causa do "não é não" de Montenegro.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 29 de junho de 2024
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