O madeirense é um povo espetacular, consegue permitir o seu "genocídio", este em que só as elites vivem e atiram culpas ao inimigo externo. Qualquer dia, sendo um círculo cada vez mais fechado a dar migalhas, colapsam com a enormidade de gente no exterior. Neste momento, que parece calmo na calmaria idiota da comunicação social que nada encontra, estamos a assistir a um PSD em colapso. Perseguir companheiros é quebrar por dentro, e digo isto porque está tão avançado que atingiu o ponto de não retorno. Senão ficava calado a assistir. Vastas áreas de social democratas disseminadas pela função pública sentem-se ameaçadas por um polvo dos oligarcas e do seu governo de mão. Perderam o tino, cada vez mais é só em função deles e qualquer bom elemento que pense e fale é uma ameaça. Imagine-se, social democratas são tratados como até há bem pouco tempo os elementos da oposição. E parece que ninguém da oposição sente e vê isto. Nem os homens e mulheres dos papelinhos que tanto beneficiaram de votos de social democratas que querem tal como os madeirenses, usar uma oposição que faça fé para derrubar Albuquerque.
Os jornais fazem um papelão, recebem dinheiro para existir e estarem calados, folheia-se e aquilo não tem nada quando somos o maior filão noticioso do país por explorar. Os jornalistas da Madeira poderiam estar em processo inverso a envergonhar os colegas do continente, mas todos pensam no dinheiro que ganham e querem manter. Consegue-se ver jornalistas completamente vendidos entre outros que tentam manter a compostura. O DN de hoje é um exemplo, vemos as forças "beligerantes", entre dignos e indignos, sobretudo nas páginas do análise, incontornável, inesquecível, este planeta... quem assina ou não, quem está neste mundo ou no alternativo.
Só existe um culpado, Miguel Albuquerque, que longe de ter um Governo tem um gangue de gente menor que não sabe ter poder. Miguel Albuquerque infringiu a regra da Justiça e da Lei, mas também a regra da Democracia, faz-se forte mas só quer perdurar para se safar. Todo tempo que decorrer é mais uma vida à sombra do PRR, depois acabará como a ladra de Angola? No Dubai? Nós, madeirenses comuns, marcamos passo há muito tempo, mas eles têm um passo pujante com todo poder e dinheiro nas mãos.
Eu perdi as esperanças na oposição externa e interna do PSD, porque toda a boa pancada acaba, depois de um momento efusivo como o das rusgas, na população a se desmotivar, a se conformar, a aceitar (porque dói menos), a resignar-se, a tolerar (impotente), a condescender, a acomodar-se, curvar-se, submeter-se, sujeitar-se, ... parece que todos se viram envolvidos numa razão para estarem quietos ou com medo do desconhecido. Se todo tempo é perdido em esperas, significa que chegamos a um tempo onde o importante não são os anseios das falsas promessas que são requentadas, mas de aplicar o corte umbilical da corrupção a sugar os dinheiros públicos do Orçamento Regional, do PRR e demais apoios europeus.
Nada chega à população, o que importa é a pobreza que temos e não se contentar com o cheiro do dinheiro. Reparem que quando eles falam na Madeira e nos madeirenses, falam exclusivamente deles! Dizem que apesar dos muitos carros, estamos a passar do carro para a mota, significa claramente que o madeirense que vota é um elemento menor na equação, que não há governação para ele, mas sim para aqueles que fazem mover a corrupção, as bolhas, o dinheiro sujo e as lavagens que ocorrem na Madeira.
Só precisamos de um Governo que exploda os pipelines de dinheiro para as famílias do poder e deixe chegar à população o desenvolvimento social. Deram-se de conta que a nossa sociedade está em implosão, com cada vez mais emigração, pobreza, doenças mentais, suicídios, sem abrigo, violência e droga, envergonhados a sofrer em casa, enquanto ainda há, porque os novos não vão tê-la por cá, a menos que vivam com os país, famílias completas debaixo do mesmo teto como se fossem do Industão. Estamos de regresso ao anexo ou às furnas, se a câmara do betão permitir, no caso da capital.
Miguel Albuquerque, claramente não está com ninguém, só para negociatas. Acredite, deixe-se de ser bobo, está escandalosamente claro que se perpetua por um objetivo financeiro, pelo muito dinheiro que existe e é imperioso coordenar para os bolsos dos mesmos. Depois executa o plano para o qual teve muito tempo para pensar e para uma vida regalada, consultando e imitando outros na mesma situação.
Acostumar-se à normalização é um erro fatal. E ele está a acontecer. A corrupção tem todo tempo do mundo e mais mundo. Bastou ver o folguedo de aviões privados para o casamento do ano e suas origens, mostraram muitas ligações... O melhor ainda foi o flop decorativo do anjo a pau e pedra.
O madeirense está a desaparecer acostumado à normalização de todo crime e todo o erro.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 27 de Outubro de 2024
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