Durante a campanha e sob o mote “Em Honra da Tua História” e com o lema principal “Devolver o Marítimo à Primeira Liga”, prometeram auditar o Marítimo, criar uma gestão empresarial com “expertise”, fazer uma avaliação semestral do clube, convocar uma ou várias assembleias grais regulares para ouvir os sócios e implementar uma série de medidas resultantes dessa “joint venture” entre adeptos e expertises que se prometiam ser aptas a levar o clube à primeira liga.
12 meses depois o Marítimo SAD não subiu de divisão, esta época está em 8º lugar a 10 pontos dos lugares de subida e o Club Sport Marítimo praticamente deixou de existir.
Tudo isto teria um impacto menor, se a gestão da SAD não fosse profissional e se as promessas de expertise empresarial não tivessem sido feitas.
Na verdade, o que se assiste neste Clube é a maior hecatombe institucional de sempre. O CSM despareceu, ninguém sabe dele. Temos um presidente da Assembleia Geral que apareceu três vezes, uma na campanha, uma para tomar posse e uma na Assembleia Geral e, com o intuito de ser “substituído” por um adepto que representasse os sócios, cargo que coube ao Advogado Luís Miguel Rosa, porque ele tem mais que faça e não está para estas chatices.
O presidente do Conselho Fiscal aproveitou a eleição para se promover politicamente após o fracasso pessoal não só na CMF mas como personagem politica do PS e veio tentar parasitar o Marítimo para lavar a imagem, intento que além de sair frustrado o vai colar ao maior buraco financeiro de sempre da história do Clube.
O triunvirato Diretivo está mais para três estarolas do que uma triarquia.
O Presidente, não subiu de divisão e mentiu quando afirmou que nunca tinha prometido a subida, agrediu um adepto, faz juras de morte a árbitros, foi suspenso por 60 dias, muda de treinador trimestralmente, recebe uma fortuna por mês mas só não faz o que lhe compete que é gerir o clube, o que aliás ficou bem patente na vergonhosa sanção que retirou 3 pontos ao CSM-B no jogo contra Machico tudo isto “queimou” o mote da campanha porque na verdade é uma desonra que fica para a história.
O Vice Presidente vive momentos de felicidade, não faz grande coisa, recebe um excelente ordenado, aproveita para viajar e conhecer uma “grupeta” porreira de outros clubes com quem se junta numas jantaradas e almoçaradas, seguidas de umas sobremesas em alcouces, que o fazem sonhar com a primeira liga porque se na II a qualidade é esta ele já se imagina na I Liga a ser playboy que seja de primeira.
O terceiro elemento é vê-lo por aí à noite nos copos e na vida louca, deve ser o responsável por vigiar os jogadores e os seus comportamentos impróprios, mas, segundo os relatos são os jogadores que o vigiam a ele e há inclusive alguns que já o avisaram para tomar juízo porque não vai acabar bem.
Os cães de guarda que ladraram na revolução calaram-se na direção, neste caso Bruno Melim um grande contestatário do passado, que escrevia semanalmente na imprensa regional, ainda que com recurso à inteligência artificial, entretanto e perante tanta incompetência se mantem calado numa clara posição de compactuação com o estado atual do Marítimo, ou isso ou anda a preparar a campanha para a sua candidatura à Camara do Funchal, deve andar a trocar umas ideias com o Miguel Gouveia porque afinal um já foi edil sem ser eleito e este pensa que vai ser eleito e mentalmente já é edil.
O restante grupo de integrantes desta esfera de incompetência mantem o sorriso nervoso e acena ao povo enquanto a pimenta anal os faz saltitar nervosos nas cadeirinhas do estádio.
Chegamos a um ponto em que um treinador abandona o clube numa decisão envolta em mistério e ninguém se digna a detalhar ou justificar a motivação da saída deixando-a cair na boca do povo ao que se segue a saída do Diretor Desportivo substituído por um empresário de jogadores cimentando mais um episódio inédito no futebol mundial temos um empresário desportivo a gerir o futebol profissional de um clube, é basicamente colocar um cangalheiro como gestor hospitalar.
Em campo é a desgraça que se vê, não há fio de jogo, não temos “matador”, há jogadores que são convocados e colocados em campo para satisfazer os caprichos de quem os contratou situação que tenderá a agravar-se se tivermos em conta que com este novo Diretor Desportivo só vão jogar quem ele representa, o resto está à vista de todos e não há muito que se diga.
Financeiramente o Clube arrisca-se a cair na falência, basta para isso não subir de divisão o que resultará na redução das receitas dotando o clube de uma incapacidade financeira em que os ativos serão inferiores ao passivo e ditará certamente a ruína do CSM.
Os “representantes da voz” dos adeptos parecem felizes e esperançados, Duarte Pontes sempre aguçado no passado parece perdido nas explicações e um tanto ou quanto melancólico na reza não se percebe se é alzheimer ou estupidez, já o Dr. Luís Miguel Rosa prefere atribuir tudo isto ao oculto e branquear a palhaçada que está à vista de todos, é uma boa estratégia muito semelhante à dos gatos quando escondem a cabeça e deixam o rabinho de fora, toda a gente vê e acha piada mas quando há dois gatos na mesma casa há sempre um que se aproveita da posição do outro para mostrar quem é o macho Alfa.
Os sócios do Marítimo merecem e querem, respeito, resultados, lealdade, dedicação, competência e transparência e se é isso que se exige dentro de campo, aos jogadores, o exemplo tem de vir de quem gere o clube e que é remunerado para o fazer, infelizmente neste momento o Marítimo não tem nada disso, o presidente não respeita nada nem ninguém, não temos resultados dentro de fora de campo, não há transparência quando os sócios desconhecem a motivação de determinadas decisões, há uma incompetência patente na gestão dos clubes profissionais e no abandono do CSM e da sua génese.
Infelizmente o natal dos Maritimistas não trará paz nem salvação, vem ai uma Assembleia Geral que todos nós esperamos seja de redenção e que pela primeira vez este conjunto de ilustres dirigentes tenha um ato de clarividência assumam o fracasso do projeto que apresentaram, se demitam e apresentem data para novas eleições porque se em 12 meses estamos como estamos daqui a 17 meses a “pedrada” vai ser mais aguda e vai fazer mais vitimas.
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Link do Vídeo (7-11-2023) |
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024
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