"Não são arguidos!" - "pérola" de Gil Rosa, no "Face a Face"


N o programa transmitido neste fim-de-semana na Antena 1 Madeira, "Face a Face", moderado pelo "isento" Gil Rosa, com a presença de José Manuel França Gomes (ex-PSD e ex-JPP, pelo qual fora eleito presidente da assembleia municipal de Santa Cruz pelos "ditos verdes de Gaula", até o seu infindável ego chatear-se), Luís Filipe Malheiro (o antigo "delegado político" do PPD na LUSA, não ajudando a memória para dizer com certeza se este  ainda foi dos tempos da antecessora ANOP), David Caldeira (um "engenheiro químico especialista em política" e um dos cardeais, do "PS controlado", na sombra, membro da ala económica/caviar do Grupo do Éden Mar) e o antigo jornalista António Jorge Pinto, foi, a certa altura, caricato ouvir, com perplexidade, Gil Rosa a interromper este último, teimando que os membros do governo regional não foram constituídos arguidos: link #1, link #2.

Como se justifica, então, o pedido de levantamento de imunidades? É que, à partida, uma pessoa pode ser ouvida desde logo como arguido ou como testemunha. E não creio que seja necessário um pedido de levantamento de imunidade para alguém, que da mesma beneficie, possa prestar declarações como testemunha.

É caso para dizer que se mantém a (falsa) narrativa até ao fim. Não há "fact-check" para isto? Uma veemente afirmação como esta é escandalosa e não poderá passar pelos "pingos da chuva". Martim Santos (não estivesse, ele próprio, comprometido com o sistema e com o regime... e, não o estando, se "os tivesse" no sítio) teria sólidos motivos para instaurar a Gil Rosa um processo de despedimento por justa causa: por difusão de uma mentira.

Com "profissionais" destes no grupo RTP mais valerá fechá-la, pois que estes esquecem que, até agora, quem lhes paga os salários são os contribuintes (ou já esqueceram o imposto a que chamam taxa de radiodifusão, aplicável mesmo para quem não tenha televisão em casa?). E quem paga deveria ser o "accionista", nomeando e demitindo em função do mérito ou falta deste.

Uma palavra de apreço a António Jorge Pinto que foi incisivo e correcto na sua análise, o que motivou inúmeras tentativas de interrupção do seu raciocínio. Independentemente da sua ideologia (apesar de desconhecer, aparentemente, que será "instrumento" da maçonaria azul, por contraposição à vermelha progressista, ou de esquerda - pois todas fazem o mesmo jogo, qual "cara e coroa" da mesma moeda), não obstante, mantém-se (desde os anos 80 do século passado em que partilhámos o mesmo ambiente profissional) fiel às suas convicções e princípios e, porque tem "espinha dorsal", não prescinde em circunstância alguma da sua isenção, enaltecendo o que está correcto e criticando o que deve ser corrigido.

Devia ser, pelo menos, o presidente o Sindicato dos Jornalistas (em vez do imberbe que por lá pulula). Assim muita coisa iria mudar. A começar pela "cassação" da carteira profissional de jornalista a... Gil Rosa, por absoluta desonra da Missão que abraçou (mas conspurcou).

P.S. (salvo seja) - Folgo em saber que o politólogo de serviço dessa mesma estação de rádio (e ao serviço do seu chefe oculto) está mais afoito quando se pronuncia sobre Albuquerque. Será sinal de que o oligarca dos Portos (Miguel, o Pirata, que manda na RTP Madeira e que se esfrega se contente com a redução de receitas para que depois a mesma seja privatizada) já congeminada (e minada) com o "petit Salazar" a alternativa, não esquecendo que o PS/Madeira tem sido (não sei se continua a ser) financiado, pelo menos, por este oligarca. E até agora, este partido não desmentiu.

P.S. 2 - Decidam-se quanto à qualificação do tipo de regime que existe na Madeira. Se é "parlamentarista", então não há necessidade da "bênção" do representante da república numa solução parlamentar da qual possa resultar no sentido de se evitar nova ida às urnas. 

P.S.(D.) 3 - E que fique claro outra coisa: não é só Albuquerque (e os outros arguidos do clube da Quinta das Angústias, a.k.a. Vigia) o problema. O problema é um partido que se tornou numa máfia de interesses promíscuos, "cancro" esse que, por ser maligno e incurável, não será possível erradicar, ou seja: mudar os nomes não é solução, pois manter-se-á aquele cheiro nauseabundo que é "perfume" para as moscas (excepto a das extintas "biológicas": onde andas Rafaela?) e para as "moscas mortas" compostas pelo eleitorado "fiel" que não distingue um "frasquinho de mijo" engravatado (e agora até nem isso) de um pote de ouro.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira
, 11 de Novembro de 2024
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