A globalização para trocas comerciais é uma coisa, para a mistura de gente já é outra coisa. Grandes diferenças culturais só trazem tensões sociais o que provoca desentendimentos ou até conflitos, especialmente se a população local não estiver preparada para lidar com essas mudanças e os recém chegados não se adaptem e integrem. Os sentimentos de "invasão" ou perda de identidade local podem surgir e a imposição de novas regras para respeitar a cultura dos recém chegados soa a ousadia, intromissão. É que as pessoas são cada vez mais viajadas e sabem que em muitos países temos que nas férias respeitar uma série de requisitos, inclusive alterar a indumentária, as senhoras são as mais visadas. São esses mais viajados que, que no país dos outros acede e respeita que não admitem mudanças na sua terra, quem chega e quer se impor em vez de se adaptar e integrar não deve ser bem vindo, é que mais cedo o mais tarde os populistas e extremistas de direita aproveitam-se, assim nasce a xenofobia
Já bastam os nossos lusodescendentes que não entendem isto e querem viver à margem...
Meus senhores, a integração social, o sucesso nesta matéria dependerá da capacidade de adaptação tanto dos recém-chegados quanto dos residentes. É curioso que as políticas de inclusão são como bem receber e não algumas exigências. A promoção de eventos e atividades comunitárias que juntem culturas podem facilitar essa integração e reduzir tensões, mas ninguém as vê.
O meu comentário vem a propósito da escola que mudou seu quotidiano (link) e dos novos crimes que surgem na Madeira. A nossa terra é um lugar de desvalorizar, não atuar na génese dos problemas, de jogar para trás das costas e engrenar no Pão e Circo. Não se esqueçam que a Madeira quer ser Luxemburgo, Irlanda ou Países Baixos, mas acabará sendo Chipre e Malta a lavar dinheiro, e quando se lava dinheiro vem bandidos.
Este PSD urbano de yuppies trouxe-nos cada coisa, venha o rural!
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 2 de Novembro de 2024
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