1. É preciso ‘conter’ os TVDE, por causa da concorrência ao táxi. Quero esclarecer, desde já, que uso bastante táxi e nunca TVDE. Mas, se mal pergunte, não seria melhor começar por pôr ordem nos rent-a-car, que nascem como cogumelos, e nos milhares de carros que por aí rodam e estacionam onde calha???
Digo eu, que sou tonto!
2. Julgava eu que conhecia o Porto Santo. Devo ser tonto, definitivamente, pois está a custar-me a perceber. Sempre ouvi falar de carências - de sustentabilidade até de bens alimentares, nomeadamente; de falta de água; de um território tendencialmente árido, de dificuldades de garantir um coberto vegetal apreciável.
Expliquem-me como é que é possível, como é que se aguenta o desgaste hídrico da rega para mais um campo de golfe? Vão buscar água à dessalinizadora? E os porto-santenses vão pagar a água a que preço?
Expliquem com um desenho, como se eu fosse mesmo burro, que história é essa de um cordão edificado até à Calheta? Como é que o Porto Santo aguenta a carga humana, e custos inerentes, com que o vão sufocar?
Bem pareceu que o projecto Dunas Life, pomposamente anunciado pela secretária Prada, era fogo de vista! Estão à espera que mesmo com as ‘aberturazinhas’, a construção não interfira no cordão dunar e na carga da praia? Então esperem sentados. E nem vão criar varizes porque, antes disso, já ‘mataram’ a ilha.
3. Agora, os preços da água e dos resíduos vão subir. Sobe tudo: água em alta, água em baixa, água de rega, RSU (Resíduos Sólidos Urbanos). Tá certo!! Só tem uns senãos: desde logo, o estudo - há sempre alguém a receber por um estudo externo aos serviços e que neste caso nem está de acordo com os normativos internacionais (um espanto!); depois, confesso que não percebi nada da ‘justificação’ da ARM, cujo presidente sempre teve o condão de arranjar argumentos a tentar convencer-nos que somos tontos. No fundo, bem lá no fundo, o sr. Amílcar deve achar que só ele tem direito a banho diário perfumado que, com água para beber e cozinhar, suspeito que se preocupe…
Pena que o sr Amílcar não se preocupe é com o que vale a pena: a Madeira é uma ilha e o que se tem feito na floresta e no Paul da Serra conduzirá à redução da retenção e carga dos aquíferos. Em tempos, ia água daqui para Canárias; cheira-me que por este caminho vai ser ao contrário.
Ah, mas certeiro, certeiro, foi o chefe do sr. Amílcar: irrelevantes, os aumentos! Não quer ir à fava, para eu ser bem-educado??
4. Está um reboliço de suspeitos do governo regional. Está um reboliço ainda maior com a chamada de secretários à Assembleia por causa dos incêndios. E nem quero ver o reboliço que vai ser com as bitcoins – aquelas que o presidente do governo quer seja lá como for – até promete que as transações em bitcoins não pagam impostos na Madeira, uma vez que não estão sujeitas a imposto de rendimento pessoal (!).
Resta perguntar, bem sei que somos tontos, mas não tendo estas moedas qualquer enquadramento legal, porque é que Albuquerque quer tanto as bitcoins?
5. Hoje é dia grande: então voltamos à marina do Lugar de Baixo. Por todas as alminhas do céu e do inferno, deixem o mar tomar o seu lugar. Ainda não perceberam que aquilo não tem remédio? Nem com mais 100 milhões de euros resolvem qualquer assunto. Partiu de uma casmurrice, de um sim porque sim, e de um verdadeiro ‘crime’ – pelo menos ético: as célebres medições do ondómetro que ‘davam sinal verde’ à construção, NUNCA lá foram feitas! Os valores usados foram os do ondómetro do porto do Funchal – mais nada. O resto, quem levantava dúvidas, era tudo gente ignorante ou invejosa!
Não façam de todos nós uns tolos e imbecis!
Não é possível que continuemos a deixar que façam de nós tolos imbecis!
Clara Sofia
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 7 de Novembro de 2024
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