O MAR tem russos da frota fantasma?


P or conta de um navio a arder durante mais de 24 horas nas ilhas Canárias, no Porto de Arinaga, percebeu-se a nebulosa do MAR. Só se soube o nome do navio, Langeland, porque apareceu na fotografia já que o novo jornalismo esqueceu-se das perguntas básicas do jornalismo. Com isso surgiu uma pergunta para encher o ego e mostrar a pequenez com direito a fact-check pago: Um navio registado no MAR pode ser considerado madeirense?

Com um CINM cheio de esquemas, casos e obscurantismo, como anda o MAR?

Tal como a entrada aloucada de turismo, onde o sucesso é a quantidade, assiste-se à mesma teoria no registo internacional de navios da Madeira, que de vez em quando só se vangloria com o número de registos, importâncias e tamanhos. Oxalá que a Madeira não esteja associada à frota fantasma que a Rússia usa para trasfega em algo mar ou para atentados, por enquanto, no Báltico, porque isso começa a ser falado. Só nos faltava mais um registo de Autonomia Paria da Europa.

O Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR) dizem ser o segundo registo de navios de Portugal e que, o mesmo, foi criado com o objetivo de evitar que os navios portugueses mudassem para outras bandeiras, mas também para atrair novos navios e armadores. O MAR é reconhecido como um dos três principais registos de navios na Europa, tanto em número de navios como em tonelagem. 

O MAR publicita 4 vantagens em áreas concretas:

  • O registo comunitário: permite o pleno acesso à cabotagem continental e insular no âmbito da União Europeia.
  • Flexibilidade nos requisitos de nacionalidade das tripulações: O comandante e 50% da tripulação de segurança devem ser cidadãos europeus ou de países de língua oficial portuguesa, podendo este requisito ser dispensado em casos justificados.
  • Dispensa da obrigatoriedade de constituição de uma empresa local: Facilita o processo de registo para armadores estrangeiros.
  • Regime de segurança social flexível: Oferece opções vantajosas para a tripulação dos navios registados. 

É claro que o jornalismo madeirense não vai mexer uma palha nisto, por razões óbvias, e assim vão desempenhando a sua função de embrutecer o povo, assobiar para o lado, dar circo e desviar a atenção do essencial. São todos amigos... Com tantos russos "estranhos" na Madeira, o jornalismo deveria obter informações mais detalhadas ou atualizadas sobre a presença de navios russos no MAR. Isso não é só de forma direta! Esta publicação que o CM vai fazer o favor de publicar, serve para nos anteciparmos para mostrar boa fé e não levar com mais um selo negativo.

O jornalismo está embevecido em eventos, festas e perdeu o discernimento sobre onde averiguar, mas também as equipas de trabalho são fracas e vocacionadas para os fait divers do entretenimento regional. Os jornalistas usam o seu estatuto para obter proximidade à boa vida. Os do continente têm colocado o dedo na ferida.

Às vezes, a União Europeia parece só servir para receber subsídios na Madeira. Qualquer dia sai alguma de que só queremos dinheiro para alimentar corrupção, máfias, "putas e vinho verde", depois ficamos melindrados. Tinha piada usarem o "vadios" nas tiradas, uma castigo para muitos que deitam a mão ao erário público para depois se mostrarem éticos e moralistas. Temos muitos cínicos e hipócritas na Madeira.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2024
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