Julieu e Rometa

 

B em dizem que o 25 de Abril nunca chegou à Madeira, sempre custou até a festejar, e vamos vendo tantos ajoelhados como na Velha Senhora, o Clero, o Jornalismo, alguma Justiça e os juristas jurados ao regime e os advogados que normalizam o crime e o ilícito. O legislativo teve uma ressurreição 50 anos depois, Jesus deve estar fulo, que milagre.

O poder político e igreja da Madeira amancebados, abraçam-se à vista de todos sem vergonha. Este abraço é gerador de pobreza, tanto como meio Orçamento para obras. Este abraço é vergonhoso, porque silencia os pobres quando deveria destacá-los. Este abraço brada aos céus, o que pensará Cristo disto? É tão cínica a expressão de lamento sobre o amor ao dinheiro que está acima de outros valores. Quando a Igreja compactua, participa e apoia.

A Igreja muitas vezes  na história desempenhou um papel importante na legitimação dos governos, durante a ditadura de Franquista, na forma como o Vaticano assinou um acordo com Adolf Hitler garantindo liberdade para a Igreja Católica em troca da sua retirada das atividades políticas. Embora a intenção fosse proteger os direitos dos católicos, a concordata (1933) foi interpretada como uma forma de legitimar o regime nazista. Na Itália fascista (1922/43) houve a Concordata de Latrão (1929), onde o Papa Pio XI assinou o acordo com Benito Mussolini, dele saiu o reconhecimento do Vaticano como um Estado independente para assim garantir privilégios à Igreja Católica. Em troca, a Igreja adotou uma postura neutra ou favorável ao regime fascista, especialmente no início. Na Velha Senhora, o regime de António de Oliveira Salazar, a Igreja Católica foi um pilar importante na ideologia do Estado Novo, que promovia valores conservadores e católicos como parte de sua base de sustentação (como Albuquerque faz, por isso tenho autoridade de o chamar de monarca fascista). Haveria mais exemplos, mas o texto ficaria longo, mas não resisto ao exemplo da Croácia, na Segunda Guerra Mundial, onde o regime fascista dos Ustaše teve apoio de alguns clérigos católicos, numa colaboração direta em atrocidades contra minorias étnicas e religiosas, como sérvios e judeus. Quando você ouvir críticas à Igreja na Madeira, não é gratuito, é fundamentado e claramente uma ajuda a este regime que produz pobres, dá circo e enriquece meia dúzia. A Igreja tem os seus privilégios por abençoar perante a iliteracia de fiéis cegos como alguns social democratas.

O mérito não conhece tanto apoio como esta classe política podre. O mérito não tem dinheiro para distribuir, por isso é tão cínica a expressão de lamento sobre o amor ao dinheiro que está acima de outros valores.

Estamos em campanha eleitoral e não há inocentes, nem nos arguidos nem as áureas fundidas. A Igreja já teve os seus desvios, é um veículo com seres de carne, não a fé absoluta.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 31 de Dezembro de 2024
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