Deparei-me, casualmente, com uma algaraviada de um energúmeno (a que pagam semanalmente para escrever alarvidades), opinador do “jornal” desportivo lampião.
A cobertado nessa “folha de couve”, que já foi um excelso difusor de cultura linguística em Portugal, mas que nos últimos anos se tornou num pardieiro onde se acoitam analfabetos e indigentes morais, o bandalho desenvolve uma narrativa fantasiosa na tentativa de justificar o execrável silêncio “proveniente” dos dois covis de bandidos, com galinheiro e reptilário, na 2.ª Circular (em Lisboa, ora bem!...).
Não vou chafurdar no lodaçal que foi vomitado pelo objecto de escrita do malfeitor. Não vale uma pena, nem uma escama.
No entanto, para situar os leitores destas linhas, explico que o bronco tece várias considerações sobre os 42 anos que JNPC esteve à frente dos destinos do glorioso FCPorto. Sabemos, há muito, que a dor de corno causa curtos-circuitos nos mínimos cérebros de gente pequena, impedindo a visualização da realidade.
Por muitos defeitos que Pinto da Costa possa ter tido, nunca este foi detido por qualquer tipo de crime, ao contrário de vários dirigentes lampiões (e até lagartos de pequena monta), com envolvimentos em vigarices, tráfico de droga, desvio de fundos, peculato, eu sei lá...
Também nenhum apoiante do clube azul e branco foi alguma vez acusado de homicídio.
Toda a historieta que se desenrola naqueles vergonhosos parágrafos, que só tiveram como objectivo ofender Pinto da Costa, a sua família, o clube (adeptos e não só) e a cidade, apenas pretendia servir, mas infrutiferamente, a intenção de tentar distrair lampiões e lagartos da grande conquista de troféus europeus e mundiais, a partir do momento em que o Norte desportivo se libertou das amarras do Estado Novo e do centralismo da capital.
Quem nunca ouviu a bojarda de que “quem não é lampião não bom chefe de família”?
Nesta pequena, mas absurda, sentença estão bem espelhados os mais de 50 anos de domínio imerecido de um clube que só conseguiu grandes feitos quando era protegido pelo regime; depois disso, tornou-se um clube vulgar, que vai disfarçando em algumas épocas com a ajuda de padres e missas cantadas em falsete, com as quais, volta e meia, consegue iludir os papalvos.
Agora, no pós-VAR, é vê-los a engendrar fábulas, a inventar enredos, clamando (e por vezes tendo êxito) por penaltis inexistentes, e, por sua vez, acusando o seu mais directo adversário, de excelsa superioridade já sobejamente demonstrada, de beneficiar de situações que eles próprios reclamam na semanal reclamação pós jornada.
É ver o benefício aos galináceos, com faltas a favor, marcadas quase sobre a linha da grande área adversária, quando foram cometidas a dezenas de metros de distância (não é dentro, o VAR não se pode manifestar – e que pudesse).
É ver o perdão de segundos cartões amarelos por entradas assassinas, que são autênticas agressões e que, aos adversários, custam vermelhos directos.
E um sem fim de outras situações idênticas, em que são flagrantemente beneficiados, com a complacência de ex-árbitros lampiões e agora comentadores, que fazem contorcionismo intelectual para tentarem demonstrar que aquilo que as imagens mostram não é o que aconteceu na realidade. Vão mascarando a verdade enquanto podem, ao mesmo tempo que lançam a lama que os envolve sobre todos os outros.
Para esclarecimento do ranhoso, Pinto da Costa não construiu um clube. A antiguidade do FCPorto é vários anos superior à do clube lampião; foi o vencedor do primeiro campeonato nacional de futebol (a oito equipas) e voltou a ser o primeiro vencedor do campeonato nacional de futebol quando se alterou a configuração para mais equipas...
A partir daí, o centralismo da capital tomou conta da situação..
Em 1977/78, quando o FCPorto conquistou o sexto campeonato nacional (e logo a seguir o sétimo), os lampiões tinham 23 e os lagartos 14 (em 43 campeonatos, as duas equipas de Lisboa tinham vencido 37!!! Mais palavras para quê?).
Ainda antes da chegada de Pinto da Costa à presidência da direcção do FCP, o clube já começava assustar os centralistas, que considerava (e alguns ainda o fazem) que a capital era Lisboa e o resto paisagem. O regime tudo permitia à lampionagem, desde raptos de jogadores pretendidos por outros clubes, arbitragens tendenciosas (para ser simpático. Veja-se o caso Calabote, que foi um tiro que saiu pela culatra), ou expulsões em série de jogadores adversários, vários minutos de compensação sem justificação, fazendo com que o jogo só terminasse quando o resultado dava jeito aos lampiões, etc, etc, atitudes de que os sem-vergonha acusam agora o FCPorto, talvez porque não têm memória, nem livros para estudarem.
E não podemos esquecer as alterações que os dirigentes que mandam no futebol (quase todos vermelhuscos) iam fazendo relativamente a datas de jogos e locais dos desafios, desde que prejudicassem os adversários e favorecessem os galináceos.
O que Pinto da Costa fez ao glorioso FCPorto (com a ajuda do saudoso treinador José Maria Pedroto), foi tirar-lhe o “medo” de descer para lá do Mondego.
A partir desse momento, os alicerces vermelhos estremeceram, abriram fendas e ainda não ruíram porque os lampiões continuam a ter poder sobre e a mandar em todas as instâncias que poderiam e deveriam enviá-los para o lugar a que têm direito: a II Divisão (agora chamada “de Honra”).
Com a conquista de duas taças de campeões europeus, nos já longínquos anos 1960-61, 1961-62, os galináceos incharam e julgaram-se os maiores. Quando o F C Porto sacudiu o jugo centralista, arrasou com todos os adversários que lhe apareceram à frente: 2 Ligas dos Campeões (antiga Taça dos Clubes Campeões Europeus); 1 Taça UEFA, 1 Liga Europa (antiga Taça UEFA), 2 Taças Intercontinentais e 1 Supertaça Europeia.
E tudo isto fora de Portugal, onde parece difícil os árbitros se deixarem influenciar por cores clubísticas nacionais.
E tudo isto desde a década de 1980, quando o futebol se tornou mais competitivo e os grandes clubes se multiplicaram por toda a Europa, não se limitando a Espanha e Inglaterra.
Lembram-se de que, em 1977/78 e 78/79, quando o FCPorto, pela mão de José Maria Pedroto, conquistou os sexto e sétimo campeonatos? Nessa altura, os vermelhos da 2.ª Circular tinham 23 campeonatos ganhos e os verdes 14. Daí até aos nossos dias, os lagartos conquistaram 5, os lampiões 15 e o FCPorto... 25!!!, sendo o único pentacampeão do futebol português.
Foi esta a visão que Jorge Nuno Pinto da Costa trouxe para o glorioso FCP, e estão à vista os resultados dela, que o labrego faz de ignorar. Estudasses.
Como se diz no Norte: CHUPA, LAMPIÃO MORCÃO!!!
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
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