B om Dia a todos. Parece ser importante saber "quem" porque só assim se pode matar os mensageiros. A mensagem, tal como até aqui, não importa para melhorar a vida de todos, assim se percebe que os que vivem bem lutam para se manter num egoísmo que se está a "cagar" para os outros. Daqui se constata uma sociedade fracionada entre beneficiários e não beneficiários num governo para governar para todos mas que só governa para amigos a contento suficiente de produzir um resultado eleitoral.
Este momento eleitoral, de grande aflição, mostra-nos todo leque de conhecidos e "anónimos", eu diria sonsos, que trabalham para manter o regime mesmo que acusado, desde jornalistas a advogados, falsos docentes que não têm perfil para ensinar nada a ninguém, gente que no passado jardinista era contra e que agora é a favor, quando está muito pior numa ditadura camuflada. O que é livre nos nossos dias? Contudo, neles dependentes, a mensagem sim conta e deve-se difundir. Afinal, neste caso de dependentes do poder, as pessoas não contam, conta é a mensagem para obter o poder, por isso vale a mentira descarada nalguns partidos e as perseguições de outros.
O eleitorado tem uma arma de dissuasão como a Rússia e o seu arsenal nuclear, o voto. Quando entenderem isso e forem votar de forma consciente, toda esta alegoria, o carnaval da mentira ... cai.
Muitos de nós, de vez em quando, escrevíamos nas cartas para o leitor. Até que percebemos mudanças para nos controlar e onde só faltou a medição do dedo médio e não dos média, um conjunto de requisitos para dissuadir. É que para os órgãos de comunicação social, reunidos em 3 oligarcas, não há nada para dizer, muito menos o do betoneiro-arguido... com os dois matutinos. Só falta a ERC vir de procissão, com todo o organograma, se reunir com o candidato Albuquerque, antes das eleições, para legitimar a política de dependência e silenciamento dos média na Madeira. Trabalhinho útil, nada. A CNE veio legitimar em força um dos candidatos antes das eleições, repararam nisso? O mesmo que faz toda a comunicação dependente de subsídios estatais não ser livre, embarcando nesta teimosa e grande aflição do candidato que vigia de baleias para a indústria extinta do óleo, o cozinheiro sueco ou o visitante do trabalho dos outros que, para folclore, sempre aparece e ganha tempo de antena, mas para ter a cara nos cartazes... está quieto. Alguém já reparou que é a iniciativa privada que mais coloca Albuquerque nos média? E o trabalho dele para o povo? Tretas, anúncios e frases maquiavélicas... como o que há para fazer no ambiente?
Um dos matutinos está em clausura de opinião, roda entre aqueles que do partido e de outros comungam para o mesmo fim, perpetuar o PSD... já quase sem disfarce. Têm as mesmas reacções, as mesmas terminologias e posturas, não notam que o entrosamento é notório. Para os leitores sim. A impotência seria resolvida rapidamente, mudando muitos jornalistas e comentadores de regime, através da mudança de propriedade para um grupo credível de média. Alguns, com muita teoria e pouca prática, já foram bafejados pelo oportunismo da profissão em chegar a benesses dos governantes, outros pretendem conservar ou ampliar os subsídios para as causas que são a sua causa, mais alguns lutam por chegar a um. Este caldinho não permite credibilidade, por mais que a persigam com todo tipo de manobras. Apontar em vez de trabalho sério é uma fragilidade notória. Ver o lote que preenche a informação afasta leitores, ao ponto de parecer que os simpatizantes do poder já conhecem a cantiga toda do bandido e os outros, porque não se veem nem reveem, os não respeitados, afastam-se. Claramente, de forma subtil, mais um jornal do que outro, também tem os seus exonerados e usa os espaços que permitem, através do humor... sair o carregado de fel.
Hoje em dia, na Madeira, a comunicação social é um fingimento de pluralidade e uma composição para levar a água a seu moinho. É só ver a comunicação social do continente e esta da terrinha. Entraram em observação negativa e toda a interpretação começa inquinada porque ganharam o seu estigma que, só com alterações profundas, permitiriam que os leitores reequacionassem em considerar credível e idóneo. A política e a governação matou o jornalismo livre, agora parece um partido satélite a medrar para poder reclamar um "arrasou", em retribuição ao subsídio. Toda gente vê a parcialidade quando não se faz um fact-check sério sobre as páginas de acusação, a última com 325. Neste e noutros temas, a escolha seletiva da casa não é plural, se o leitor sugerisse seria acatado de forma séria? E para quê essa maçada se pode escrever directo e simples na plataforma de Opinião Pública?
As efervescências jornalísticas só destacam ainda mais quem lhes está a tomar o lugar da opinião natural, verdadeira, trespassada da casa, da tasca ou dos eventos, nas conversas que ninguém ousaria dizer em público, porque a ditadura não o permite. É interessante o jornalismo ter toda a teoria, mas na prática tenta denegrir a liberdade de expressão. Que cada um siga o seu caminho, quem pode e quem não pode. Caindo este poder, cai a comunicação social que faz parte do regime, de forma clara.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 23 de fevereiro de 2025
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