A s denuncias anónimas foram atacadas na noite eleitoral, diretamente pelos mais interessados é sanear mais essa ferramenta da democracia sobre Governantes de poder absoluto. Enquanto que na Madeira se normaliza ilícitos, as denúncias anónimas, enquanto pilares fundamentais da democracia e da justiça, são atacadas, especialmente nesta sociedade onde a informação é controlada, manipulada ou simplesmente ignorada por grande parte do eleitorado. As denúncias anónimas surgem para que o ambiente que se vive na Madeira não obstaculize a investigação e a Justiça. Permitem que casos de corrupção, abuso de poder e irregularidades sejam expostos sem que os denunciantes corram riscos desproporcionais, garantindo que a verdade venha à tona mesmo contra interesses poderosos.
Sem substância, não há denúncias anónimas que vinguem, não são como as queixas gratuitas que muitos fazem a perfis das redes socias com narrativas inconvenientes.
Num cenário político onde a impunidade pode criar verdadeiras oligarquias intocáveis, e temos, as denúncias anónimas são um instrumento vital para evitar a consolidação de ditaduras disfarçadas de democracias, que temos. Sem elas, a população ficaria refém da narrativa oficial, sem meios de contestação eficazes. Basta olhar para regimes onde a denúncia livre é criminalizada para perceber o impacto que isso tem na degradação das liberdades fundamentais. Há exemplos, vejam! A democracia não é o passeio dos poderosos.
No entanto, não basta que as denúncias existam, é preciso que a Justiça aja sobre elas de forma célere e eficaz. O sistema judicial não pode continuar a ser um palco de adiamentos intermináveis, processos que se arrastam por décadas e estratégias dilatórias que beneficiam sempre os mais poderosos com dinheiro para pagar os advogados certos. A Justiça precisa de ser mais rápida, menos burocrática e menos vulnerável às manobras daqueles que tentam escapar às suas responsabilidades. Sem isso, mesmo as denúncias mais impactantes correm o risco de se perder no labirinto da ineficiência.
Lembro que nesta noite eleitoral, os acusados intentaram sujar a Justiça. Nem ela própria escapa.
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