O circo político da Madeira está prestes a fechar a lona, mas antes, temos um espetáculo especial. A identificação das Pessoas Non Gratas dos últimos 20 anos! Afinal, nada como uma retrospectiva para celebrar o fim deste capítulo glorioso do PSD-Madeira, um partido que governou com a delicadeza de um camião desgovernado numa descida.
Vamos, então, abrir esta cápsula do tempo recheada de génios da política e visionários do interesse próprio.
Miguel Albuquerque – O maestro desta orquestra desafinada. Governou como quem joga Monopoly comprou o que quis, distribuiu favores e, no final, alguém teve de pagar a conta (foste tu, contribuinte). Depois do escândalo, só lhe falta fugir para o Dubai
Cláudia Monteiro de Aguiar – A eurodeputada que levava a Madeira no coração… e Bruxelas na carteira. Se houvesse milhas aéreas para promessas vazias, já tinha dado a volta ao mundo três vezes. Que casal chico esperto este!
Miguel Sousa & Luís Miguel Sousa – O verdadeiro dueto dinástico da Madeira. Controlam metade da economia local e, se quiseres abrir uma barraca de gelados no Funchal, é melhor perguntares primeiro se eles autorizam. Já estão com altos níveis de senilidade, por isso a vida encarregar-se-á de lhes mostrar o que é a velhice na Madeira que eles construíram.
Jaime Ramos – O padrinho do velho PSD-Madeira, mestre da política à moda antiga. Dizem que, se gritares "Betão!" três vezes em frente ao espelho, aparece um contrato público assinado por ele. Em desespero de causa, apareceu a tentar salvar o polvo. Dizem as más línguas que já ninguém lhe reconhece poder.
José Prada – O homem das palavras ocas… Se talento político fosse medido em discursos vazios, ele já teria um Grammy. Uma vergonha.
Jorge Carvalho – Educação na Madeira? está em ótimas mãos! Desde não saber articular um discurso do principio ao fim a nunca se comprometer a assinar nenhum papel, esta personagem é das mais non gratas, concerteza.
Pedro Calado – Um artista do malabarismo orçamental. Um verdadeiro Houdini das contas públicas, transformando milhões em dívidas num piscar de olhos. O ego destrui-lhe a vida. Ainda tem idade para se redimir.
Cristina Pedra – Com um nome desses, só podia ser uma rocha no caminho do progresso. Passa pela política como um vendaval, deixando poeira e um rasto de perguntas inconvenientes de se fazer. Poderia liderar uma mudança feminina na Madeira, mas optou por ser igual a um homem incompetente.
Vereador João Rodrigues – a sua principal obra foi destruir a praia formosa dos seus madeirenses. Nunca lhe perdoarão.
Eduardo Jesus – E deixo para o fim a cereja no bolo: o ministro das filas intermináveis, dos voos cancelados e do trânsito caótico. O homem que conseguiu destruir o subsídio de mobilidade enquanto convencia os madeirenses de que estavam a ser beneficiados. Se há um prémio para “Mais Ingrato de Todos”, ele já tem lugar no pódio. Afinal, qual é o segredo para transformar uma ilha paradisíaca num labirinto infernal de trânsito? Eduardo.
E assim, meus amigos, termina esta viagem pelos bastidores do poder na Madeira. O PSD local fecha as cortinas, deixando-nos apenas memórias, dívidas e aquele cheirinho nostálgico de obras mal pensadas e mal coordenadas.
Fim de uma era.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 14 de março de 2025
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