H oje, o jornal Nascer do Sol diz que é possível que o PSD-M execute a substituição do Miguel Albuquerque se este tiver um mau resultado, o problema é que as semânticas interpretativas para o copo meio cheio ou meio vazio são muitas e no fundo, o resultado pouco importa, mas sim a vontade dos líderes obscuros, à qual depois a retórica se adapta.
Se Eduardo Jesus não é nome novo, mas já foi rejeitado quando proposto noutras alturas quentes por muitos no PSD e pelo Representante da República, já Manuel António Correia reveste-se numa novidade. Não pelo seu nome ser destacado para Presidente do Governo mas na fórmula para que este chegue lá.
Toda a gente estranhou a postura de Manuel António Correia ontem, no apoio a Miguel Albuquerque, e por mais semânticas e retóricas que voltemos a ouvir, o certo é que tricou a língua para todos os valores que defendia até antes de ontem. Apoiar Albuquerque e ser a cara da sua substituição, levando de novo toda a "máfia no bom sentido" ao colo é surpreendente. Ou seja, nunca ganhou ou lhe permitiram ganhar uma eleição interna, mas depois fica com o cargo sem ser eleito e pela secretaria?! Com dívida de favor com aquilo e aqueles com que discorda? O PSD-M pode ter ganho um líder e os imperialistas à sombra do erário público também, mas arrasou a sua imagem extra PSD. Portanto, voltam a apostar de que aqueles que são PSD's "de rabo" são suficientes para vitórias eleitorais com esta cara. Mas, estes compromissos de Manuel António Correia são na continuidade por dívida de favor. Nada vai mudar no PSD-M.
Não é tempo de Manuel António Correia falar, até domingo à noite, mas tem marcação para se retratar em público.
Por agora, com uma máquina liderada por Jaime Ramos, o PSD-M está no vale tudo para conseguir uma maioria absoluta que mantenha tudo na mesma e tranquilize a oligarquia dependente, gente que não é de sucesso sem erário público e que, se tem o azar de perder o poder, tem 50 anos de tropelias expostas. Será que foi isto que uniu esta gente?
Aguardemos por um domingo sem esquemas eleitorais, que estão "prometidos", que depois se inicie um forte escrutínio sobre este jornalismo de Agência de Publicidade ao regime... que vai sendo uma vergonha de bradar aos céus. Na Madeira a democracia é atípica, controlada por um jornalismo complacente.
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