Fim de linha para Albuquerque no PSD e no Governo.
A s eleições regionais deste domingo prometem ser um ponto de viragem na política madeirense, e um dos cenários mais prováveis é a substituição de Miguel Albuquerque como líder do PSD-Madeira. As sondagens indicam que o partido pode vencer, mas sem garantir maioria absoluta, tornando inevitável a necessidade de acordos para governar.
No entanto, a figura de Albuquerque surge como um entrave a qualquer coligação viável à direita. Tanto o CDS-PP, parceiro histórico do PSD, como o CHEGA e a IL, que podem ter um papel decisivo na formação do novo governo, mostram reticências em apoiar o atual presidente do Governo Regional. As polémicas que marcaram o seu último mandato e o seu envolvimento em casos judiciais tornaram-no um líder fragilizado, cuja continuidade pode pôr em risco a governabilidade da Madeira.
Diante deste cenário, a única saída para o PSD manter o poder e garantir um governo de direita é a substituição de Miguel Albuquerque por uma figura mais consensual dentro do partido. Entre os nomes já falados para ocupar esse papel estão Manuel António Correia e Eduardo Jesus, ambos com experiência governativa e capacidade para unir os sociais-democratas em torno de um novo projeto político.
O ideal seria um acordo entre os dois, que incluiria também Jorge Carvalho. Se o PSD insistir em manter Albuquerque à frente do governo, pode enfrentar uma situação de ingovernabilidade ou, pior ainda, ver a oposição unir-se para afastá-lo. Assim, a escolha parece óbvia: para viabilizar um governo de direita na Madeira, Miguel Albuquerque terá de sair de cena.
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