Q ual a evolução real dos salários dos madeirenses considerando o governo de Albuquerque? Quantas vezes se falou, de facto, em valorizar quem trabalha? Os cidadãos que não têm tempo nem perfil pessoal para criar uma associação, ou viver das Casas do Povo ou ser beneficiário dos serviços sociais?
Quantas vezes se discutiram os salários, os direitos dos trabalhadores, os seguros de saúde, a fiscalização…? Hotelaria, restauração, construção civil, polícia, enfermeiros, professores…
Quantos destes profissionais ganham o suficiente, num horário normal de trabalho, para sustentar o nível de vida que Miguel Albuquerque promove e tenta projetar como a verdade da sociedade madeirense ?
Quantos precisam de fazer horas extra? Ou terem rendimentos “part time” !
Quantos terão condições de possuir uma casa, de ter filhos, de ver os seus filhos crescerem? Quantos poderão ir de férias, comprar um carro…?
Quantos poderão dormir sem se questionar: “Será que vou conseguir?
Até quando vou aguentar?
Será que vou perder tudo… e acabar por entregar a casa e o carro ao banco, como já aconteceu sempre que os madeirenses abraçaram um modo de vida além das suas possibilidades?”
E, se isso acontecer, o que será da minha família, dos meus filhos? Que futuro os espera?
O Governo fala de problemas de demografia, mas só quem é inconsciente pretende ter uma família de três ou quatro filhos na sociedade desequilibrada de hoje. A realidade que promove é apenas a sua realidade e a dos seus semelhantes: daqueles que se enriquecem durante os mandatos políticos, dos que possuem associações “não lucrativas” e prestam serviços sem qualquer rigor no controlo e na contabilidade (com faturas de compra e venda de serviços), dos que encontraram nas Casas do Povo um modo de vida confortável ou dos que crescem economicamente graças às subvenções europeias.
Miguel Albuquerque só fala de investimento, mas não fala do essencial… Não fala de como será o amanhã, de como será quando esta fase eufórica passar, quando as preocupações da Europa se focalizarem nos problemas geopolíticos, por ex. na segurança…
Albuquerque está lançado a grande velocidade no seu projeto político de curto prazo, em que o único objetivo é o hoje e agora.
E para o seu grupo de amigos de jogo “O eldorado dos vilões”.
Votar em Miguel Albuquerque é dar-lhe carta branca e aceitar que a realidade que ele promove é também a sua.
Não se deixe iludir. Miguel Albuquerque nunca será, de facto, um presidente de todos os madeirenses.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 16 de março de 2025
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