N o próximo dia 23 de março, a Madeira enfrenta um momento decisivo. Mais do que uma simples eleição, este é um dia em que cada cidadão tem a oportunidade de influenciar o rumo da nossa terra. No entanto, há um inimigo silencioso que ameaça a democracia: a abstenção.
Em cada eleição, milhares de madeirenses optam por não votar, deixando que os outros decidam o seu futuro. Os números falam por si – a participação tem vindo a diminuir, e com ela, o poder do povo. Mas será que podemos continuar a permitir que a falta de participação dite os destinos da nossa região?
Durante décadas, muitos lutaram para que hoje tenhamos o direito de votar. O sufrágio não é apenas uma formalidade – é a ferramenta mais poderosa que um cidadão tem para escolher quem governa, para premiar quem trabalha bem e para penalizar quem falha.
Se não votas, deixas que outros decidam por ti.
Se não votas, permites que o descontentamento continue.
Se não votas, não tens o direito de reclamar depois.
A política afeta todos os aspetos da nossa vida – desde o emprego e os salários, à saúde, educação e transportes. Cada decisão que um governo toma tem impacto no dia a dia de todos. Por isso, não votar é abdicar desse poder de escolha.
Muitos acreditam que o seu voto não faz diferença, que "vai dar ao mesmo" ou que "todos são iguais". No entanto, a história prova que o voto tem poder. Muitas eleições foram decididas por margens reduzidas, e cada voto conta.
Se estás descontente, a solução não é virar as costas às urnas – é votar em quem acreditas que pode fazer melhor. Se queres continuidade, reafirma essa vontade com o teu voto. Mas o pior erro é cruzar os braços e deixar que os outros escolham por ti.
Independentemente da tua ideologia, da tua opinião ou do partido que apoias, o mais importante é que votes. Este é um momento para agir, para fazer valer os teus direitos e para mostrar que te importas com o futuro da Madeira.
Votar não é apenas um dever cívico, é um ato de respeito pela Madeira e pelo nosso povo. É um compromisso com o presente e com o futuro. É dizer: "Eu importo-me, eu quero ser ouvido, eu quero fazer parte desta decisão".
No dia 23 de março, veste o teu melhor sorriso, leva contigo a tua esperança e vai votar. Faz deste momento uma celebração da democracia, uma afirmação do teu direito e da tua vontade.
No dia 23, não fiques em casa. Vai às urnas. Faz ouvir a tua voz. O teu voto é a tua força!
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