A Universidade da Madeira abriu, no ano passado, vários concursos para promoção dos seus professores. Alguns já têm nove meses, a maioria sete. À surdina, no Campus da Penteada, fala-se dos vencedores desses concursos. Mas oficialmente nada é comunicado. Se corre à boca pequena eventuais ganhadores, é porque tudo já foi avaliado?
Pensou-se que o reitor não queria divulgar resultados antes das eleições. Mas acontece que foi candidato único. Assim, os resultados dos procedimentos concursais nada afetavam a sua eleição. E agora já eleito, porque não divulga os resultados?
O reitor era presidente do júri de todos os concursos. Agora já não é. Num caso complicado, delegou no antigo reitor, José Carmo, o que não augura nada de bom!
Não se compreende este atraso. É a vida de alguns professores que está em causa, com reflexos até na aposentação.
Quem quiser saber quantos concursos estão por atribuir pode consultar o site da UMa, aqui:
Num tempo em que se usa a videoconferência para reunir, o que se passará com concursos que há nove ou sete meses estão por decidir? A UMa ainda trabalha à moda antiga? Observando o vento e esperando a ocasião para premiar os amigos?
É incompreensível esta obstinação do presidente dos júris, ou seja, o reitor, em trancar a sete chaves os procedimentos concursais e travar as legítimas aspirações de professores, alguns dos quais esperam há mais de vinte anos por uma oportunidade para subir na carreira.
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