Entregar o ambiente ao Eduardo Jesus é de bradar aos céus!


A natureza, o Ambiente, é o parente pobre deste Governo Regional, que vai passando de mãos para fazer de conta. Saímos da Rafaela com o PAN a subscrever, para chegar ao Ambiente nas mãos de quem promove a insustentabilidade da Madeira: EDUARDO JESUS e a sua equipa de acéfalos.

É real que não temos política ambiental e de gestão florestal digna, é um pró-forma que se resolve com presenças no Diário de Notícias, através das notícias plantadas pelos assessores ou ao abrigo da atenção sectária do Mediaram, os maiores responsáveis pela desgraça estão como heróis no Diário de Notícias, os secretários, o IFCN e quem desejar participar na narrativa. Existem jornalistas orgulhosos pelo servicinho, são parte integrante da equipa da insustentabilidade... sem contraditório.

Entregar o Ambiente ao indivíduo que provoca a insustentabilidade é de bradar aos céus. Eduardo Jesus tem tudo para continuar a ser pau mandado dos oligarcas (obras e empresas fornecedoras) e da hotelaria, continuar a fazer crescer o alojamento.

DN-M 20 de abril de 2017 (link): Eduardo Jesus está no parlamento regional a apresentar o Programa de Ordenamento Turístico (POT), um documento destinado aos próximos 10 anos e que prevê um máximo de 40 mil camas de hotelaria, excluindo a oferta de alojamento local.

Hoje em dia, já só se fala de POT para "ir ao pote", manobrar números, já não vale de nada com as omissões do Alojamento Local.

Com Eduardo Jesus à frente do Ambiente, a situação fica muito delicada, porque as políticas a serem implementadas terão uma enorme influência no futuro do meio ambiente. A "piada" é que ele nem políticas tem, o sucesso é trazer turistas. Entre a hotelaria/ sucesso de turistas a entrar e o Ambiente, para onde lhe pende o coração com o que já vimos até aqui? Será que irá promover práticas sustentáveis ou vai continuar a priorizar o crescimento económico a qualquer custo, sem se preocupar com os impactos ambientais?

​Atualmente, a oferta de camas para o turismo na Região Autónoma da Madeira ultrapassa as 40.000 camas, diz respeito à hotelaria, vamos em 2025, vejam o que diz Eduardo Jesus na notícia. Estima-se que aproximadamente 23.000 camas estão disponíveis através do Alojamento Local (AL). Área desregrada, sempre a abrir, e onde unidades com menos de 10 camas não são consideradas. Repare que se alguém anda no negócio com moradias, pode ter centenas ou milhares (tipo carros de rent-a-car) que nunca são contabilizadas, porque cada moradia é uma unidade abaixo de 10 camas, mas agora some-as. A falta de controlo é premeditado! Até apartamentos num bloco funcionam isoladamente.

O que se vê na rede viária e nos pontos turísticos não é um acaso, não é concentração de todos à mesma hora (é mentira), são demasiadas pessoas, insustentabilidade, é o Governo Regional de Albuquerque que não respeita a natureza e o ambiente, a trabalhar "encapotadamente" para os amigos, com um inchado de si, chamado Eduardo Jesus, responsável pela insustentabilidade da Região e que agora recebe a área do Ambiente ... fantástico. O povo votou nisto... por medo? Por estabilidade? Brincamos?!

Depois das Regionais, sinto mais apatia política e com o que se vê de destruição de lugares emblemáticos da Madeira, por excesso de turismo, vejo indiferença. As pessoas desistiram da sua terra e só a visão gananciosa agrega-se à narrativa. Sinto que a maioria, viciada nalgum interesse, quer prosseguir o mesmo caminho e, pelo outro lado, vejo a desistência de quem fala diferente, é como uma vingança, se não dão força para equilibrar estes erros, então que seja como o povo quer. Sem poder de compra, sem saúde, sem casa, sem Madeira, deve haver um interesse enorme ou então pura estupidez. É uma certeza, por este caminho a Madeira que se "vende" não dura muito tempo. Também é uma certeza de que, esta gente pensante e responsável, se vai tornar em mais um utente de praia quando ouvirem falar de incêndios na serra. Com estas manadas de turistas é só aguardar ...

Nota: e os que compram casa para estar uma temporada são o quê?

Pax animae tuae

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