O senhor Luís Miguel Sousa usa muitas vezes o Diário de Notícias para se pavonear, os superlativos sobre coisas banais acontecem e a última vez foi com a ida do Lobo Marinho para doca seca, na sua famosa ausência do Porto Santo entre janeiro e meados de fevereiro.
Durante a recente manutenção em doca seca, nos estaleiros de Viana do Castelo, o ferry Lobo Marinho passou por uma série de intervenções significativas, com um investimento total de 5,3 milhões de euros. E então disseram...
- Ligação a energia elétrica em terra (On-shore Power Supply - OPS): Agora, o navio pode conectar-se à rede elétrica de média tensão (6.600 volts) enquanto atracado, eliminando a necessidade de manter os motores auxiliares a diesel em funcionamento. Esta inovação reduz significativamente as emissões de CO₂ e poluentes atmosféricos.
- Preparação para uso de biocombustíveis: O Lobo Marinho foi adaptado para utilizar biocombustíveis, tornando-se o primeiro navio em Portugal com esta capacidade. Esta mudança contribui para a diminuição da dependência de combustíveis fósseis e está alinhada com os objetivos ambientais da União Europeia.
- Monitorização inteligente do consumo de combustível: Implementou-se um sistema baseado em inteligência artificial e tecnologia cloud que monitora, em tempo real, a performance do navio, otimizando os consumos conforme as condições de navegação, como vento, marés e carga transportada.
- Aplicação de revestimento de silicone no casco: Esta inovação reduz o atrito com a água, melhorando a eficiência energética e diminuindo ainda mais o consumo de combustível.
- Instalação de variadores de frequência nos motores elétricos auxiliares: Permite um funcionamento mais eficiente e uma redução do consumo de energia.
Além destas atualizações, foram realizadas as manutenções anuais habituais, incluindo revisão da estrutura, sistemas mecânicos e elétricos, melhorias na propulsão para aumentar a eficiência energética, bem como pintura e manutenção do casco, garantindo a segurança e durabilidade da embarcação.
Ufa, mas ainda...
Transformações que permitirão uma redução expressiva das emissões anuais de CO₂, estimada em mais de 3.200 toneladas, contribuindo para os objetivos de descarbonização do setor marítimo.
O que também é tradicional, podem conferir, é o ferry avariar depois de ir a doca seca e do foguetório de maravilhas anual, para cobrir a ausência de ferry por mês e meio na economia do Porto Santo. O senhor Luís Miguel Sousa parava por mês e meio os seus negócios todos os anos? Repararam no pormenor de terem usado o presumível mau tempo para não fazer a viagem para o Porto Santo hoje e quando afinal deu dia de calmaria? Desta vez não foi o Prior, acho que a culpa foi do orgulhoso que teve de arranjar mais um dia para juntar à terça-feira de descanso para, em 48 horas, conseguir arranjar a avaria do ferry que o tem apoquentado nos últimos dias.
Penso que agora, com José Manuel Rodrigues na Economia, é desígnio dar mais um ferry de borla, depois do Barreto ter dado a concessão por "ajuste directo", é para isto que compram políticos e jornalismo.
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